09 setembro 2009

Clóvis Campêlo revela o Recife

CEMITÉRIO DE SANTO AMARO
Clóvis Campêlo

. Situado no bairro de Santo Amaro, no Recife, foi criado a partir da lei provincial de 7 de maio de 1841, que autorizava a câmara municipal a tomar imediatas providências para a construção de um cemitério público na cidade. Na comissão criada para a elaboração do projeto, estava o engenheiro Louis Vauthier.
. Em 1850, o engenheiro Mamede Alves Ferreira apresentou ao governo da província as plantas e o orçamento para a construção da capela e de deuas casas ao lado do portão de entrada que serviriam para acomodar as guardas, o escritório e a administração do cemitério.
. Em janeiro de 1851, foi feito o lançamento da pedra fundamental da capela, considerada a primeira edificação com aparência gótica construída no Estado.
. Em 1859, o imperador D. Pedro II visitou o cemitério, quando da sua estada em Pernambuco.
Em outubro de 1870, foi sepultado no cemitério os restos mortais de Francisco do Rego Barros, o Conde da Boa Vista.
. Além dele, estão ali sepultadas várias outras figuras notáveis do Império e da República, como Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, o Visconde de Suassuna; Antônio Peregrino Maciel Monteiro, o Barão de Itamaracá; Miguel do Sacramento Lopes Gama, o Padre Carapuceiro; Bernardo José da Gama, o Visconde de Goiana; Martins Júnior; Joaquim Nabuco, cujo mausoléu foi construído após uma licitação internacional ganha pelo artista plástico italiano Giovani Nicolini; José Mariano; Manoel Borba; Agamenon Magalhães e Miguel Arraes de Alencar, entre outros.

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