No Vermelho, por Eduardo Bomfim
Crescimento virtuoso
As recentes notícias sobre a retomada do crescimento econômico brasileiro, associada à elevação do nível de crédito do País ao grau de investimento pela Moody’s, agência internacional de classificação de risco, indicam que o desenvolvimento nacional atingiu um novo patamar histórico.
Isso implica em que as forças políticas que atuam no cenário institucional incorporem-se ao grau de responsabilidade e sacrifícios que desenvolvem os brasileiros que são em primeira e última instância os grandes responsáveis pelo grande salto em curso.
E não vem sendo um salto qualquer porque nos últimos anos o Brasil tem alcançado elevados patamares de crescimento econômico, superiores ao da maioria das nações inclusive do primeiro mundo. Sem falar que conseguiu uma rápida recuperação em meio a uma profunda crise internacional da economia mundial.
Na verdade esse soerguimento destaca-se bem mais porque o impacto interno dessa crise revelou-se muito, mas muito inferior mesmo ao das outras grandes economias mundiais.
No entanto mesmo com algumas críticas sobre os rumos da economia nacional será um sectarismo absurdo não reconhecer os méritos da equipe econômica do governo federal nesses resultados.
Um dos maiores méritos dessa condução é que o povo brasileiro libertou-se das picuinhas e coisas menores que cercavam a opinião pública quando se tratava do seu destino político que era sempre envolvido em verdadeiras e intermináveis novelas, sempre de péssimo gosto, sobre o cenário institucional.
O brasileiro não é idiota e sabe muito bem das mazelas que envolvem a vida política nacional e é suficientemente curioso e até irônico para acompanhar com atenção as trapalhadas, maluquices e picaretagens que permeiam certas paisagens do mundo da política.
Há um evidente aumento na sua capacidade de percepção e definição das suas preferências, inclusive eleitorais. Sabe das insuficiências de muitas das suas lideranças e gostaria mesmo que muitas delas fossem outras, mas que esse é o barro com que ainda precisam conviver e votar.
E vão conduzindo as coisas da melhor maneira que conhecem, que é através do voto popular, sabendo também que existem níveis diferenciados de consciência, que milhões ainda vendem a sua mais eficiente arma que é exatamente esse voto.Tudo isso em meio a um período virtuoso de uma economia que se afirma.
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