. A informação é da Agência Brasil. Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem atingir um valor entre R$ 120 bilhões e 130 bilhões, em 2009. No ano passado, a instituição liberou R$ 90,8 bilhões.
. A informação foi dada hoje (22) pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho, ao divulgar o desembolso recorde do BNDES no acumulado do ano. No período que vai de janeiro até os primeiros dias de outubro, o resultado foi de R$ 100 bilhões.
. De janeiro a setembro, as liberações do banco avançaram 58% em relação ao mesmo período do ano passado, somando R$ 96,9 bilhões. O setor industrial, que levou 51% dos recursos (R$ 50,2 bilhões), avançou 97% nesse período e as liberações para o setor de infraestrutura (R$ 33 bilhões) cresceram 32%.
. Também contribuiu para o desempenho recorde, o empréstimo de R$ 25 bilhões para a Petrobras, em julho.
. De acordo com Coutinho, o avanço dos empréstimos se reflete na retomada dos setores mais afetados da economia e mostra a eficiência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Criado em julho com taxas de juros competitivas e prazos alongados, o objetivo era induzir investimentos em máquinas e equipamentos, ampliar o crédito para micro, pequenas e médias empresas, entre outros.
. Com o término do programa previsto para dezembro, a carteira do PSI (entre operações contratadas, aprovadas e sob consulta e em análise) soma R$ 13,6 bilhões. Em julho, os desembolsos foram de R$ 2,2 bilhões e, em agosto, avançaram para R$ 5,5 bilhões. O programa, no entanto, não deve ser estendido para o próximo ano.
. “À medida em que a crise vai passando, [o governo] tem que se reduzir esses incentivos”, justificou Coutinho. “Estamos vendo que os efeitos disso [das medidas anticíclicas adotadas pelo governo] foram positivos. Mas a decisão é política. Acho que não faz parte da intenção [do Ministério] da Fazenda prorrogar o PSI pois o Brasil precisa recuperar o desempenho no superavit primário em 2010”, completou.
. Olhando para os últimos números da economia, Coutinho avalia que vários setores, como emprego e consumo interno, “já viraram a página” da crise, mas o investimento ainda está se recuperando. Otimista, ele acredita que, no próximo ano, o investimento possa “avançar duas vezes mais que o PIB”, estimado por ele em 5%.
. Coutinho disse, ainda, que o BNDES já começou a negociar o montante de recursos disponíveis com o governo, para 2010. “Começamos conversações com o ministro Guido [Mantega, da Fazenda] e com o Tesouro. Não temos o número ainda porque depende de uma série de coisas”, explicou.
. A informação foi dada hoje (22) pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho, ao divulgar o desembolso recorde do BNDES no acumulado do ano. No período que vai de janeiro até os primeiros dias de outubro, o resultado foi de R$ 100 bilhões.
. De janeiro a setembro, as liberações do banco avançaram 58% em relação ao mesmo período do ano passado, somando R$ 96,9 bilhões. O setor industrial, que levou 51% dos recursos (R$ 50,2 bilhões), avançou 97% nesse período e as liberações para o setor de infraestrutura (R$ 33 bilhões) cresceram 32%.
. Também contribuiu para o desempenho recorde, o empréstimo de R$ 25 bilhões para a Petrobras, em julho.
. De acordo com Coutinho, o avanço dos empréstimos se reflete na retomada dos setores mais afetados da economia e mostra a eficiência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Criado em julho com taxas de juros competitivas e prazos alongados, o objetivo era induzir investimentos em máquinas e equipamentos, ampliar o crédito para micro, pequenas e médias empresas, entre outros.
. Com o término do programa previsto para dezembro, a carteira do PSI (entre operações contratadas, aprovadas e sob consulta e em análise) soma R$ 13,6 bilhões. Em julho, os desembolsos foram de R$ 2,2 bilhões e, em agosto, avançaram para R$ 5,5 bilhões. O programa, no entanto, não deve ser estendido para o próximo ano.
. “À medida em que a crise vai passando, [o governo] tem que se reduzir esses incentivos”, justificou Coutinho. “Estamos vendo que os efeitos disso [das medidas anticíclicas adotadas pelo governo] foram positivos. Mas a decisão é política. Acho que não faz parte da intenção [do Ministério] da Fazenda prorrogar o PSI pois o Brasil precisa recuperar o desempenho no superavit primário em 2010”, completou.
. Olhando para os últimos números da economia, Coutinho avalia que vários setores, como emprego e consumo interno, “já viraram a página” da crise, mas o investimento ainda está se recuperando. Otimista, ele acredita que, no próximo ano, o investimento possa “avançar duas vezes mais que o PIB”, estimado por ele em 5%.
. Coutinho disse, ainda, que o BNDES já começou a negociar o montante de recursos disponíveis com o governo, para 2010. “Começamos conversações com o ministro Guido [Mantega, da Fazenda] e com o Tesouro. Não temos o número ainda porque depende de uma série de coisas”, explicou.
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