17 junho 2010

Boa noite, Waldir Pedrosa Amorim


O amor e as mãos

O que é o amor
Se o mais torpe mortal
Guarda-o no desvão?

Não é a qualidade
A quantidade não é
Nem, de fato, a intenção.

É de repente a proeza
Dispor o seu pouco à mesa
Multiplicá-lo entre mãos.

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