No portal da Fundação Maurício Grabois, por A. Sérgio Barroso:
2011. Clivagens e tendências na crise
. No crepúsculo de 2010 a reunião do G-20 (Seul, 11/2010) ecoou a gritaria opositora aos EUA em manter a supremacia de sua moeda contra o mundo - ataque cataléptico de sua desidratada economia em crise. “Nova guerra financeira mundial”, definiu o influente economista Michael Hudson, o outro pacotaço dos EUA (U$ 600 bilhões) para aprofundar a desvalorização do dólar, facilitar suas exportações, assim como o pagamento de suas contas externas e a especulação contra as moedas (já ultravalorizadas) de vários dos “emergentes”; o que se soma à desvalorização do euro – a do yuan chinês, noutro nível - frente a várias outras moedas.
. Desta feita, até as Filipinas (antiga colônia americana) denunciou o porrete imperialista, junto a Brasil, China, Índia, África do Sul, Japão, Alemanha. Testemunhou-se “indignação” e ameaças da parte de Timothy Geithner, o secretário do tesouro norte-americano. [2] Enfim, “guerra de capitais”, como bem conceituou o economista Lecio Morais [3]; intensificação da guerra comercial pelo império, o que já vem se desdobrando em inevitável protecionismo global. Não à toa, Daniel Eckert, colunista do jornal alemão “Die Welt” e autor do livro “Weltkrieg der Währungen” (“Guerra mundial de divisas”) compara os EUA com um “viciado em heroína, que tem a sua droga fornecida pela China”; os EUA consomem – diz ele - e a China produz o que os americanos consomem; os EUA se endividam, a China fornece o capital para o endividamento americano; a China é, maior credor americano. [4]
. Leia o texto na íntegra http://twixar.com/YywpLI
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