Um pequeno trecho do genoma das mitocôndrias presentes nos seres vivos é capaz de distinguir espécies com alto grau de precisão. Em sua coluna deste mês, Jerry Borges fala sobre esse método, denominado código de barras de DNA, e suas aplicações.
. A série de ficção científica Jornada nas Estrelas, criada no início da década de 1960 pelo escritor norte-americano Eugene ‘Gene’ Roddenberry (1921-1991), antecipou várias descobertas e inovações tecnológicas. Uma delas é bastante lembrada atualmente: um aparelhinho denominado ‘tricorder’.
. Essa engenhoca era usada para examinar e identificar formas de vida alienígenas a partir de amostras coletadas. Com pedacinhos de pêlos, escamas ou outra coisa qualquer era possível saber se um lagarto, um monstro peludo ou outra forma de vida alienígena havia passado pelas redondezas.
. Cinco décadas depois, vários laboratórios mundo afora têm se dedicado a desenvolver uma tecnologia que se utiliza de amostras mínimas presentes na terra, na água ou em locais menos ortodoxos como as fezes e carcaças de animais para identificar a presença de formas vivas.
. Esses cientistas procuram mitocôndrias, organelas celulares usadas na produção de energia. Essas estruturas descendem de bactérias que estabeleceram residência no interior celular há cerca de 2 milhões de anos e são conhecidas por manter dentro de si um genoma bastante modesto. Elas contam com um repertório de apenas 37 genes, número muito pequeno se comparado aos mais de 25 mil genes presentes no núcleo de nossas células.
. Leia a matéria na íntegra http://twixar.com/ySgtiFY
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