Transcrevo o comentário de Ana Lúcia Andrade (coluna Pinga-Fogo, no Jornal do Commercio) acerca do sentido de recentes artigos meus sobre a política local.
Me dirigi ao meio-campo
Já recuperado da dengue, o deputado Luciano Siqueira (PCdoB) fez uma pausa no arrasta-pé e entrou na dança da política. Em contato com a Pinga-Fogo, relativizou os chamados à base, feitos nos últimos dias, já que por ora eles se dirigem apenas aos intranquilos e precipitados com a ante-sala de 2012 e com os efeitos do processo de aprovação da PEC da reeleição na Assembleia. Um ambiente, segundo ele, bem distante de atingir o primeiro escalão da Frente Popular.
Dirigi-me ao meio-campo. A interlocutores diários que andam assustados em demasia. Um deputado preocupado, um vereador idem, um amigo que pergunta o que está havendo, todos na linha de que poderia estar surgindo problemas de divisão e distanciamento e na verdade eles não existem. O que existirão, e é inevitável, são atritos nas eleições 2012 porque é impossível em uma coalizão tão ampla não haver, esclareceu.
Como médico e apaixonado por futebol, Luciano diz que se vale da prevenção e da capacidade dos craques que se avançam nas jogadas quando o campo é o da política. É uma forma de desfazer reações de consequências muito além das produzidas pelos fatos reais. Precisamos ultrapassar 2012 sem deixar sequelas além das inevitáveis para não criarmos problemas no plano estadual. No fim do caminho tem a eleição estadual e é natural que em o governador não sendo candidato todos os projetos sejam legítimos. Mas nenhum terá viabilidade fora da Frente.
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