O outono dos centuriões
Eduardo Bomfim
A nova ordem mundial, cujo início oficioso remonta aos primeiros anos da década de setenta passada nos Estados Unidos e na Europa, muito especialmente na Inglaterra, começa a dar os sinais evidentes de claro esgotamento.
Sob as lideranças do então presidente norte-americano Ronald Reagan e da ex-primeira ministra britânica Margareth Thatcher, durante os anos setenta do século passado, as teses do neoliberalismo assumiram rapidamente a hegemonia mundial como uma doutrina de amplo espectro, que envolvia questões sobre a economia, filosofia, geopolítica, diplomacia etc.
Além dessa ofensiva da maior expansão e concentração do capital global, ocorreu pouco tempo depois, em 1989, a débâcle das primeiras experiências socialistas vitoriosas na humanidade que tinham como referência fundamental a URSS, provocando a extinção da chamada bipolaridade mundial.
O somatório desses grandes episódios históricos, sociais e políticos acarretou a consagração da denominada nova ordem mundial. Mas o primeiro grande fator que possibilitou essa nova configuração planetária deu-se em 1944 nos estertores da segunda guerra mundial.
Foi quando o padrão-ouro como moeda global foi substituído pelo dólar como referência universal na famosa conferência de Bretton Woods. Pode-se dizer que de todas as batalhas em que os Estados Unidos se envolveram durante a segunda guerra essa vitória foi uma das mais significativas, considerando, é claro, o papel de ter sido um dos protagonistas da luta dos aliados contra o nazi-fascismo.
No entanto para o exercício do imenso poder imperialista que os EUA passaram a exercer até os dias atuais, dois outros fatores foram decisivos: a revolução tecnológica aplicada a um poderoso complexo industrial militar e a gigantesca máquina de inteligência e propaganda ancorada nas indústrias culturais e midiáticas, com tentáculos por todos os continentes.
A tal ponto que hoje em dia a força militar e essa mídia hegemônica global transformaram-se em violentas armas de guerra que vêm sendo usadas de maneira combinada e simultânea.
Mas as agressões militares sistemáticas, a crise econômica mundial com as suas gravíssimas consequências, inclusive na economia norte-americana, vão pondo em cheque os EUA que são cada vez mais repudiados como os centuriões da nova ordem mundial, em um mundo que resiste e em transição para um novo concerto internacional entre os povos e as nações.
Além dessa ofensiva da maior expansão e concentração do capital global, ocorreu pouco tempo depois, em 1989, a débâcle das primeiras experiências socialistas vitoriosas na humanidade que tinham como referência fundamental a URSS, provocando a extinção da chamada bipolaridade mundial.
O somatório desses grandes episódios históricos, sociais e políticos acarretou a consagração da denominada nova ordem mundial. Mas o primeiro grande fator que possibilitou essa nova configuração planetária deu-se em 1944 nos estertores da segunda guerra mundial.
Foi quando o padrão-ouro como moeda global foi substituído pelo dólar como referência universal na famosa conferência de Bretton Woods. Pode-se dizer que de todas as batalhas em que os Estados Unidos se envolveram durante a segunda guerra essa vitória foi uma das mais significativas, considerando, é claro, o papel de ter sido um dos protagonistas da luta dos aliados contra o nazi-fascismo.
No entanto para o exercício do imenso poder imperialista que os EUA passaram a exercer até os dias atuais, dois outros fatores foram decisivos: a revolução tecnológica aplicada a um poderoso complexo industrial militar e a gigantesca máquina de inteligência e propaganda ancorada nas indústrias culturais e midiáticas, com tentáculos por todos os continentes.
A tal ponto que hoje em dia a força militar e essa mídia hegemônica global transformaram-se em violentas armas de guerra que vêm sendo usadas de maneira combinada e simultânea.
Mas as agressões militares sistemáticas, a crise econômica mundial com as suas gravíssimas consequências, inclusive na economia norte-americana, vão pondo em cheque os EUA que são cada vez mais repudiados como os centuriões da nova ordem mundial, em um mundo que resiste e em transição para um novo concerto internacional entre os povos e as nações.
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