De Juliana Fonseca, por e-mail, sobre o meu artigo Trabalho infantil no lado oposto da inclusão (veja mais abaixo postagem anterior):
. É uma dor saber da condição de vida daqueles que são conhecidos como o "futuro do País". Incluo a seu texto àquelas crianças que trabalham no sinal. Fico muito triste porque sei que muitas têm casas, mas seus pais são tão ignorantes que se expõem por trocados ao invés de cuidar melhor da esperança que seus filhos representam dentro de uma escola. A tristeza é ainda maior porque estes pecam por ignorância, mas àqueles que dirigem o Copom pecam por falta de solidariedade, de igualdade e fraternidade. Eles conhecem o problema, têm a chance de modificar a realidade, mas pouco se faz. Ainda vivemos à obediência de quem detém o grande capital. "Manda quem pode!" A saída é sim a redução dos juros e um grandioso investimento na educação. Criança tem que está na escola, se possível de modo integral. Até para se afastar da televisão que pouco tem a ensinar. E principalmente para levarem à luz do saber para casa, dividindo com a família. Devemos ter orgulho de nossos professores, de nossos assuntos curriculares, de nossos esportes... De nossa escola.
. Por outro lado, eu me conforto em saber que mesmo a lentos passos estamos mudando. Nunca perdi a esperança de um País mais justo e o Lula de certa forma deu força a essa ideia porque vi e vivo um Pernambuco completamente diferente daquele há 10 anos atrás. Deposito na Dilma, considerando o próprio discurso de posse, a continuidade das conquistas e a firmeza com que tratou à educação.
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