29 fevereiro 2012

Por e-mail, sobre a minha crônica “A quarta-feira que deixou de ser ingrata”

De José Amaro Santos da Silva: ¨Sua crônica é oportuna ao revelar dados históricos relativos à Quarta Feira de Cinzas e à Semana Santa. Com o passar dos tempos, muitos dos símbolos que sempre guiaram a humanidade vão perdendo seus sentidos, o que é uma pena. Com a perda dos símbolos, outras perdas acontecem. Quando vossa avó Neném chamava a atenção dos mais jovens pelo respeito à Quarta Feira de Cinzas, certamente estava ela a prever toda sorte de iniquidades, de destruições, da amoralidade que campeia, das dissoluções do núcleo mais importante na construção de uma Pátria que é a família. Onde estará o cerne de toda esta destruição? Parece-me que no interesse pecuniário. Os interesses giram em torno do vil metal. Uma encenação da Paixão de Cristo no passado, era uma coisa na qual se passavam os simbolismos e lições do cristianismo. Essa encenação, entretanto, virou um grande espetáculo, mudou o sentido. No rastro do espetáculo, outros vêem seguindo com os mega shows na trilha da Paixão, com as músicas mais reles de qualidade inferior, onde o desrespeito aos seres humanos, preferencialmente a mulher, são os focos de maior destruição. Até os Protestantes hoje montam seus shows, onde seu produto de vendas é o Cristo, logo, em tudo estão presentes os interesses pecuniários. É possível que com a sua visão do passado e sua recente contribuição e grito, a escola, através de seus mestres, passem a mostrar outros caminhos para a juventude, pois, a geração que hoje participa ativamente da destruição dos símbolos, que guiaram e poderá voltar a guiar com novos valores, oxalá, as futuras gerações venham a ter mais respeito pela pessoa, a partir dos caminhos de uma boa educação.¨
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De Maria Neuma Pinto: ¨Não sou daquelas que brincam o carnaval como se fosse a última festa da minha vida... mas quando brinco, vou até o fim. Antigamente tudo acabava na quarta-feira, hoje vai até o domingo, o que é muito bom para quem está na festa, por que não? Sempre haverá o profano e o religioso e as pessoas que aproveitam o feriado para se dedicarem a orações e coisas assim. Não deve haver choque entre uma coisa e a outra, apenas se deve respeitar a opção de cada um. Os costumes mudam com o tempo e devemos aceitar isso naturalmente.¨

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