Eduardo Bomfim, no portal Vermelho
Os indicadores continuam demonstrando que o Brasil persiste na senda do crescimento econômico e vem aumentando significativamente a riqueza nacional.
A reversão, em parte, da aplicação da doutrina neoliberal ortodoxa possibilitou uma maior inserção do Estado nacional nas orientações econômicas e em políticas sociais que se expressam através da redução dos indicadores de pobreza do País.
O Brasil é indubitavelmente uma nação em ritmo persistente de crescimento apesar da crise internacional do capitalismo que tem provocado uma diminuição dessa tendência que já se faz duradoura.
Mas sempre é importante um olhar mais apurado sobre as características em que se dá esse processo ascensional da riqueza nacional.
A economia não só se encontra ligada às orientações políticas mas é determinada por ela na grande maioria das circunstâncias muito embora não haja nisso uma decorrência automática ou mecânica.
Também é verdade que uma das principais características da arte e ciência do fazer política é a correlação de forças, a identificação dos campos aliado e adversário, a capacidade de conduzir programas ou objetivos mais imediatos de acordo com as possibilidades concretas que a realidade permite.
Portanto é sob esse quadro conceitual descrito muito sucintamente que podemos analisar o atual momento em que vive a sociedade brasileira. E os indicadores sobre a realidade mostram certas contradições que ainda não se coadunam com um projeto de civilização que as maiorias almejam.
Os números relativos à violência, saúde pública, educação, infra-estrutura continuam críticos e as políticas do governo federal e estaduais possuem caráter compensatório.
O capitalismo continua no Brasil a tendência histórica de crescimento combinado, desigual e de distorções regionais. E em meio a essa mesma tendência acentuam-se manifestações de disparidades econômicas, estagnação, abismos sociais, como revelam recentes dados divulgados pelo Valor Econômico sobre o Estado de Alagoas.
Mesmo em São Paulo, carro chefe do crescimento capitalista nacional, respeitáveis centros de estudos indicam que surgem (ou se acentuam) fenômenos de patologias sociais. Porque nada menos que 30% dos moradores da capital paulista apresentam distúrbios mentais, típicos do sistema econômico.
Por essas e outras fica evidente que o Brasil ainda carece de um projeto de nação e de civilização.
A reversão, em parte, da aplicação da doutrina neoliberal ortodoxa possibilitou uma maior inserção do Estado nacional nas orientações econômicas e em políticas sociais que se expressam através da redução dos indicadores de pobreza do País.
O Brasil é indubitavelmente uma nação em ritmo persistente de crescimento apesar da crise internacional do capitalismo que tem provocado uma diminuição dessa tendência que já se faz duradoura.
Mas sempre é importante um olhar mais apurado sobre as características em que se dá esse processo ascensional da riqueza nacional.
A economia não só se encontra ligada às orientações políticas mas é determinada por ela na grande maioria das circunstâncias muito embora não haja nisso uma decorrência automática ou mecânica.
Também é verdade que uma das principais características da arte e ciência do fazer política é a correlação de forças, a identificação dos campos aliado e adversário, a capacidade de conduzir programas ou objetivos mais imediatos de acordo com as possibilidades concretas que a realidade permite.
Portanto é sob esse quadro conceitual descrito muito sucintamente que podemos analisar o atual momento em que vive a sociedade brasileira. E os indicadores sobre a realidade mostram certas contradições que ainda não se coadunam com um projeto de civilização que as maiorias almejam.
Os números relativos à violência, saúde pública, educação, infra-estrutura continuam críticos e as políticas do governo federal e estaduais possuem caráter compensatório.
O capitalismo continua no Brasil a tendência histórica de crescimento combinado, desigual e de distorções regionais. E em meio a essa mesma tendência acentuam-se manifestações de disparidades econômicas, estagnação, abismos sociais, como revelam recentes dados divulgados pelo Valor Econômico sobre o Estado de Alagoas.
Mesmo em São Paulo, carro chefe do crescimento capitalista nacional, respeitáveis centros de estudos indicam que surgem (ou se acentuam) fenômenos de patologias sociais. Porque nada menos que 30% dos moradores da capital paulista apresentam distúrbios mentais, típicos do sistema econômico.
Por essas e outras fica evidente que o Brasil ainda carece de um projeto de nação e de civilização.
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