Sinal vermelho
A débâcle, nessa semana, de vários grandes bancos espanhóis acelera a crise financeira do país sacudido por imensas manifestações de trabalhadores, estudantes, pequenos, médios empresários, que se espalham de Madri à Catalunha.
Na verdade a Europa caminha a passos largos rumo a um sério impasse econômico, social, com desdobramentos políticos que já se manifestaram nas eleições francesa, grega e recentemente na Alemanha
Mas o que está em cheque mesmo é a atual configuração da União Europeia e a suposição de que suas políticas fiscais são equânimes para todos os seus membros.
O que é uma verdadeira falácia porque essa pretensa igualdade nos direitos e deveres de cada nação associada ao Euro revelou-se na prática uma equação de dominação por parte das duas grandes potências econômicas, Alemanha e França, associada a uma profunda subordinação das demais sejam elas médias ou pequenas.
Ao insistir na estratégia da austeridade fiscal em detrimento das políticas de retomada do crescimento contra a crise, o governo Merkel secundado pela França do então presidente Sarkozy, ajudou a empurrar a Europa para o abismo, resultante das relações servis do Banco Central Europeu para com as poderosas instituições financeiras do velho continente.
O que se encontra em curso por lá é a aplicação do mesmo veneno que vitimou a América Latina e o Brasil, provocando a estagnação econômica, verticalizando os históricos abismos sociais existentes, sustando o crescimento por décadas.
Os desdobramentos da atual situação crítica que passa a Europa serão observados e medidos em questão de meses, tal é a sua gravidade. Deverá mergulhar no caos inicialmente Grécia, Portugal, Espanha, Itália, com grandes possibilidades, em cenário mais agudo, de por em cheque a existência do Euro.
O que pode suscitar uma nova onda de abalo na economia mundial já em crise desde 2008 com a explosão da "bolha imobiliária" nos Estados Unidos quando os governos Bush e Obama livraram a cara dos banqueiros e massacraram a população norte-americana.
Assim, o Brasil precisa ficar atento ao sinal vermelho que acendeu na economia mundial. O governo necessita intensificar novas estratégias de crescimento econômico, blindar o País contra as tentativas de assalto do capital especulativo e mover-se com cuidado em uma crise política global poucas vezes vista.
O que pode suscitar uma nova onda de abalo na economia mundial já em crise desde 2008 com a explosão da "bolha imobiliária" nos Estados Unidos quando os governos Bush e Obama livraram a cara dos banqueiros e massacraram a população norte-americana.
Assim, o Brasil precisa ficar atento ao sinal vermelho que acendeu na economia mundial. O governo necessita intensificar novas estratégias de crescimento econômico, blindar o País contra as tentativas de assalto do capital especulativo e mover-se com cuidado em uma crise política global poucas vezes vista.
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