Jomard Muniz de Britto
RELER o pensador-ensaista
BOAVENTURA de SOUZA SANTOS
na sempre bela baía de Guanabara...
O ser humano não é apenas o ser humano e
sua circunstância, como ensina Ortega, é
também o ser humano e o que falta na
circunstância para ele ser plenamente
humano. Nunca demasiadamente.
A aposta é a metáfora da construção
precária... da possibilidade de um mundo
melhor, ou seja, a possibilidade de
emancipação social, sem a qual a rejeição
da injustiça do mundo atual e o in-con-
for-mis-mo perante ela não fazem sentido.
Apostemos em nome da razão cosmopolita.
A ecologia dos saberes sinaliza a passagem
de uma política de movimentos sociais para
uma política de intermovimentos sociais.
Transgressivos pelo inteiro ambiente.
O mundo que hoje é natural ou social e
amanhã será ambos, visto como um texto,
um jogo, um palco ou ainda como uma
autobiografia. Do nós: mas quem somos nós?
Cada método é uma linguagem e a realidade
responde na língua em que é perguntada.
Só uma constelação de métodos pode captar
o silêncio que persiste em cada língua
que pergunta. E não nos faz calar.
Cada um (autor, crítico) é a tradução do outro,
ambos criadores de textos, escritos em
línguas distintas, ambas conhecidas e
necessárias para aprender a gostar das
palavras e do mundo. No livro dos enigmas.
Tal como Descartes, no limiar da ciência
moderna, exerceu a dúvida em vez de a sofrer,
nós, no limiar da ciência pós-moderna, devemos
exercer a insegurança em vez de a sofrer.
Se VOCÊ, leitor enigmático, não estiver na
praia do Flamengo em companhia de
Célia Salsa e Cláudio Aguiar, REINVENTE
sua mais próxima paisagem.
Para dialogar com Roberto Cavalcanti de
Albuquerque sobre o perspectivismo de uma
racionalidade sem adjetivação.
Sem dialogismo em criticidade não resistiria
para a ONU uma DEVASSA nos DIREITOS
HUMANOS. E jamais compreenderíamos a
DIFERENCIAÇÃO do mal-estar da civilização
para o mal-ficar nas barbáries.
A LÍNGUA dos TRÊS PPPÊS, livro-coletivo
em proposição do SESC/PIEDADE/PE/BR,
pode encarar urgências e potencialidades da
poesia, política e pedagogia.
Pelas citações sem aspas e melhor dispondo
da BOAVENTURA dos leitores em trânsito.
Jomard Muniz de Britto/maio/2012
atentadospoeticos@yahoo.com.br
BOAVENTURA de SOUZA SANTOS
na sempre bela baía de Guanabara...
O ser humano não é apenas o ser humano e
sua circunstância, como ensina Ortega, é
também o ser humano e o que falta na
circunstância para ele ser plenamente
humano. Nunca demasiadamente.
A aposta é a metáfora da construção
precária... da possibilidade de um mundo
melhor, ou seja, a possibilidade de
emancipação social, sem a qual a rejeição
da injustiça do mundo atual e o in-con-
for-mis-mo perante ela não fazem sentido.
Apostemos em nome da razão cosmopolita.
A ecologia dos saberes sinaliza a passagem
de uma política de movimentos sociais para
uma política de intermovimentos sociais.
Transgressivos pelo inteiro ambiente.
O mundo que hoje é natural ou social e
amanhã será ambos, visto como um texto,
um jogo, um palco ou ainda como uma
autobiografia. Do nós: mas quem somos nós?
Cada método é uma linguagem e a realidade
responde na língua em que é perguntada.
Só uma constelação de métodos pode captar
o silêncio que persiste em cada língua
que pergunta. E não nos faz calar.
Cada um (autor, crítico) é a tradução do outro,
ambos criadores de textos, escritos em
línguas distintas, ambas conhecidas e
necessárias para aprender a gostar das
palavras e do mundo. No livro dos enigmas.
Tal como Descartes, no limiar da ciência
moderna, exerceu a dúvida em vez de a sofrer,
nós, no limiar da ciência pós-moderna, devemos
exercer a insegurança em vez de a sofrer.
Se VOCÊ, leitor enigmático, não estiver na
praia do Flamengo em companhia de
Célia Salsa e Cláudio Aguiar, REINVENTE
sua mais próxima paisagem.
Para dialogar com Roberto Cavalcanti de
Albuquerque sobre o perspectivismo de uma
racionalidade sem adjetivação.
Sem dialogismo em criticidade não resistiria
para a ONU uma DEVASSA nos DIREITOS
HUMANOS. E jamais compreenderíamos a
DIFERENCIAÇÃO do mal-estar da civilização
para o mal-ficar nas barbáries.
A LÍNGUA dos TRÊS PPPÊS, livro-coletivo
em proposição do SESC/PIEDADE/PE/BR,
pode encarar urgências e potencialidades da
poesia, política e pedagogia.
Pelas citações sem aspas e melhor dispondo
da BOAVENTURA dos leitores em trânsito.
Jomard Muniz de Britto/maio/2012
atentadospoeticos@yahoo.com.br
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