Eduardo Bomfim
Durante o século XX muitos das gerações que sucederam umas às outras tinham como pressuposto ético de vida pensar o mundo para melhor. Uns lutavam por transformações econômicas, sociais, radicais, outros desejavam reformá-lo, vários pensavam que ele já estava de boa medida, tratava-se apenas de ajustá-lo no que fosse possível.
Em uma visão simplista poderíamos definir essas tendências como revolucionárias, reformistas ou conservadoras, apesar do surgimento de fenômenos como o nazi-fascismo, durante os anos vinte aos quarenta, subproduto dos conflitos pela hegemonia capitalista-imperialista, ensejando a Segunda Guerra Mundial.
Mas no geral os confrontos políticos, filosóficos, ideológicos, teológicos, giravam sempre sobre a questão: como poderia ser esse mundo menos injusto, qual a maneira para aperfeiçoá-lo ou transformá-lo ?
No final do século vinte, com a débâcle do campo socialista ocidental, especialmente a URSS e o leste da Europa, pari passu ao movimento de centralização, concentração do capital financeiro mundial em escala mais agressiva, acontece uma inflexão profunda na geopolítica, na economia, nos conceitos gerais das sociedades como decorrência desse processo.
Pensadores marxistas definiram esse período da História surgido ao final do século como um "tempo inicial de sombras e trevas" que transcendia o aspecto da luta pela emancipação dos trabalhadores, estendia-se ao conjunto da atividade humana em todos os seus aspectos.
A vida mostrou que se tinha razão, nasce o pensamento único hegemônico imposto à base de um paradoxo, uma sociedade totalitária governada sob regras discricionárias, combinada com um individualismo sem fronteiras como princípio e fim da vida moral.
Entroniza-se assim outro conceito para as gerações, já não se trata de construir um mundo melhor como espírito ético da civilização, mas como, nessa ânsia hedonista infinita, o indivíduo realiza o melhor dos mundos para si próprio.
E se há novas vocações políticas, então que elas se realizem através de uma agenda social global unificada, pré-definida, nos marcos do sistema.
Mas as contradições estruturais do capital reaparecem em meio à brutal crise demonstrando a face totalitária, a exaustão econômica, um enorme cansaço social à ordem e à ideologia "globalizada", indicando que a alternativa a esse modelo de sociedade é mesmo a luta por um mundo melhor.
Em uma visão simplista poderíamos definir essas tendências como revolucionárias, reformistas ou conservadoras, apesar do surgimento de fenômenos como o nazi-fascismo, durante os anos vinte aos quarenta, subproduto dos conflitos pela hegemonia capitalista-imperialista, ensejando a Segunda Guerra Mundial.
Mas no geral os confrontos políticos, filosóficos, ideológicos, teológicos, giravam sempre sobre a questão: como poderia ser esse mundo menos injusto, qual a maneira para aperfeiçoá-lo ou transformá-lo ?
No final do século vinte, com a débâcle do campo socialista ocidental, especialmente a URSS e o leste da Europa, pari passu ao movimento de centralização, concentração do capital financeiro mundial em escala mais agressiva, acontece uma inflexão profunda na geopolítica, na economia, nos conceitos gerais das sociedades como decorrência desse processo.
Pensadores marxistas definiram esse período da História surgido ao final do século como um "tempo inicial de sombras e trevas" que transcendia o aspecto da luta pela emancipação dos trabalhadores, estendia-se ao conjunto da atividade humana em todos os seus aspectos.
A vida mostrou que se tinha razão, nasce o pensamento único hegemônico imposto à base de um paradoxo, uma sociedade totalitária governada sob regras discricionárias, combinada com um individualismo sem fronteiras como princípio e fim da vida moral.
Entroniza-se assim outro conceito para as gerações, já não se trata de construir um mundo melhor como espírito ético da civilização, mas como, nessa ânsia hedonista infinita, o indivíduo realiza o melhor dos mundos para si próprio.
E se há novas vocações políticas, então que elas se realizem através de uma agenda social global unificada, pré-definida, nos marcos do sistema.
Mas as contradições estruturais do capital reaparecem em meio à brutal crise demonstrando a face totalitária, a exaustão econômica, um enorme cansaço social à ordem e à ideologia "globalizada", indicando que a alternativa a esse modelo de sociedade é mesmo a luta por um mundo melhor.
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