A grande dama da literatura brasileira faz 90 anos de idade. Ela não gosta de festejar aniversário, mas o mundo cultural brasileiro comemora. E a Biblioteca Nacional inaugura, no Rio de Janeiro, uma exposição sobre a grande escritora.
Por José Carlos Ruy,
no Vermelho
Lygia Fagundes
Telles, que completou 90 anos de idade nesta sexta-feira (19) conta que
inventava histórias quando era muito menina, antes mesmo ser alfabetizada.
Depois, ainda criança, lia seus escritos nos saraus literários que seus pais promoviam
em sua residência, na capital de São Paulo, cidade natal da grande dama da
literatura brasileira que, com nove décadas de existência, continua escrevendo
todos os dias.
“Escrever é o meu ofício”, disse há alguns anos numa entrevista aos Cadernos de Literatura Brasileira do Instituto Moreira Sales. Um ofício que inaugurou, em letra de forma, quando tinha apenas 15 anos de idade e publicou, com apoio e incentivo paterno, seu primeiro livro, Porão e Sobrado (1938). Seu livro mais recente, Conspiração de Nuvens, foi publicado quase 70 anos depois, em 2007, quando tinha 84 anos.
O reconhecimento veio mesmo com o romance Ciranda de Pedra (1954), que o crítico Antônio Cândido considera o marco de sua maioridade como escritora (o livro foi tema de novela, na Globo, em 1981 e em 2008). Ela própria, crítica severa de seus primeiros escritos, gosta de assinalar a publicação deste romance como sua estréia como escritora. “Fico aflita só de pensar nas novas gerações lendo esses meus livros (os dois primeiros) que não têm importância”, disse. “Eu não quero que os jovens percam tempo com eles. Quero que conheçam o melhor de mim mesma, o melhor que eu pude fazer, dentro das minhas possibilidades”.
“Escrever é o meu ofício”, disse há alguns anos numa entrevista aos Cadernos de Literatura Brasileira do Instituto Moreira Sales. Um ofício que inaugurou, em letra de forma, quando tinha apenas 15 anos de idade e publicou, com apoio e incentivo paterno, seu primeiro livro, Porão e Sobrado (1938). Seu livro mais recente, Conspiração de Nuvens, foi publicado quase 70 anos depois, em 2007, quando tinha 84 anos.
O reconhecimento veio mesmo com o romance Ciranda de Pedra (1954), que o crítico Antônio Cândido considera o marco de sua maioridade como escritora (o livro foi tema de novela, na Globo, em 1981 e em 2008). Ela própria, crítica severa de seus primeiros escritos, gosta de assinalar a publicação deste romance como sua estréia como escritora. “Fico aflita só de pensar nas novas gerações lendo esses meus livros (os dois primeiros) que não têm importância”, disse. “Eu não quero que os jovens percam tempo com eles. Quero que conheçam o melhor de mim mesma, o melhor que eu pude fazer, dentro das minhas possibilidades”.
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íntegra http://migre.me/eccNL
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