Ela soma o ar da janela.
Tropeça na mão direita a cada 20 segundos.
O dia cinza reflete em seu corpo
sujo.
Dois bólides gigantes que se movem
no rosto —
Precisa escondê-los hoje
— caem para debaixo da cama.
Não guarda mais o segredo das cartas antigas,
eis a caixa da caixa!
Onde vive, morta para dormir
no necessário.
A paçoca de papel e capim, sua —
melhor amiga — do peito.
De quantas chamas é feito o dia?
24 goles ásperos e a cortina para
cada lado do ombro.
Perde as pontas dos dedos em cada passado.
Imprime a sombra no rosto, pois
a lua fere quando sorri.
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