Seu
poema, Antonio, me chega
como um pássaro molhado,
parece ferido, que pousa
no silencio sonoro
de minha floresta, cantando:
São os quinze dos cinco.
como um pássaro molhado,
parece ferido, que pousa
no silencio sonoro
de minha floresta, cantando:
São os quinze dos cinco.
Quinze
anos serão amanhã
Dos cinco meus irmãos
feridos pela escuridão
mas fortes de esperança
e verdade, por seu poema,
me abraçam, cheios de luz.
Dos cinco meus irmãos
feridos pela escuridão
mas fortes de esperança
e verdade, por seu poema,
me abraçam, cheios de luz.
Para
de responder, Antonio,
chamo a cinco crianças, chegam
contentes embaixo da chuva,
lhes digo vamos cantar
de mãos dadas, rodando,
uma cantiga de amor
bem forte para que chegue
ao profundo coração
de cinco lindos irmãos
que estão presos, vai fazer
quinze anos, porque lutam
- certos de que vencerão-
Pelo reinado, no mundo,
da aurora e da infância.
chamo a cinco crianças, chegam
contentes embaixo da chuva,
lhes digo vamos cantar
de mãos dadas, rodando,
uma cantiga de amor
bem forte para que chegue
ao profundo coração
de cinco lindos irmãos
que estão presos, vai fazer
quinze anos, porque lutam
- certos de que vencerão-
Pelo reinado, no mundo,
da aurora e da infância.
Ciranda,
cirandinha,
vamos todos cirandar,
cantando: Os cinco irmãos
Vencerão, e aí, virão.
vamos todos cirandar,
cantando: Os cinco irmãos
Vencerão, e aí, virão.
Thiago de
Mello
Madrugada del 10 de sepiembre,
Floresta amazõnica
Madrugada del 10 de sepiembre,
Floresta amazõnica
Poema dedicado aos Cinco, escrito após
receber os versos que Antonio Guerrero escreveu da prisão a
propósito dos 15 anos de encarceramento dele e de seus companheiros
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