Mundo
melhor
Eduardo Bomfim, no Vermelho
As variadas manifestações sociais que se
apresentam no Brasil, e em quase todo o mundo, que geram tempestades sociais
intuitivas sem projetos ou causas, refletem a desordem mundial que se instaurou
no planeta nesses últimos vinte anos em que a globalização financeira vem
ditando a linha econômica de maneira hegemônica.
Que tem como pressuposto a deificação absoluta do Mercado, seus mecanismos de lucros insaciáveis, em que o grande capital, através da doutrina neoliberal, promoveu uma extraordinária contra-revoluto civilizatória onde a concentração da renda foi o motor das radicais alterações que assistimos principalmente nas últimas décadas.
A concentração, em escala planetária, do grande capital financeiro, veio acompanhada, na maioria das nações, de um extraordinário poder unilateral de grandes grupos de comunicação hegemônicos, incorporando atualmente a mídia digital, redes sociais etc.
Que tem como pressuposto a deificação absoluta do Mercado, seus mecanismos de lucros insaciáveis, em que o grande capital, através da doutrina neoliberal, promoveu uma extraordinária contra-revoluto civilizatória onde a concentração da renda foi o motor das radicais alterações que assistimos principalmente nas últimas décadas.
A concentração, em escala planetária, do grande capital financeiro, veio acompanhada, na maioria das nações, de um extraordinário poder unilateral de grandes grupos de comunicação hegemônicos, incorporando atualmente a mídia digital, redes sociais etc.
Um dos objetivos dessa nova ordem totalitária foi o desejo de pôr um fim às
grandes causas humanistas de caráter social e econômico, a tentativa de anular
todo e qualquer tipo de pensamento que indicasse rumo para algum tipo de
sociedade solidária, sustasse a confiança dos indivíduos, tanto quanto dos
Países, num futuro de progresso social que reafirmasse a identidade cultural
dos povos, substituídos pela compulsão obsessiva pelo consumismo desenfreado, o
individualismo surtado.
Assim, parte das novas gerações surgidas nesse período cresceram sob a estratégia dessas elites da política de terra arrasada, do deserto de utopias imposto pelas elites globais, sob intenso bombardeio de um estilo de vida agressivamente pragmático, inclemente, onde a máxima dominante é a do salve-se quem puder, a promoção da antropofobia, a negação da política como elemento decisivo na transformação das sociedades.
A determinação em negar uma realidade alternativa se expressa na difusão de falsas teorias alarmistas, do catastrofismo, e da visão do pessimismo geral, onde se omitem as verdadeiras origens dos vários fatores causadores de desastres humanos, sociais, ambientais etc.
A força do grande capital em apagar, esconder sua criminosa responsabilidade por esses inúmeros desastres que atingem as sociedades, as pessoas, exige uma renhida luta política e de ideias em defesa de um mundo melhor.
Assim, parte das novas gerações surgidas nesse período cresceram sob a estratégia dessas elites da política de terra arrasada, do deserto de utopias imposto pelas elites globais, sob intenso bombardeio de um estilo de vida agressivamente pragmático, inclemente, onde a máxima dominante é a do salve-se quem puder, a promoção da antropofobia, a negação da política como elemento decisivo na transformação das sociedades.
A determinação em negar uma realidade alternativa se expressa na difusão de falsas teorias alarmistas, do catastrofismo, e da visão do pessimismo geral, onde se omitem as verdadeiras origens dos vários fatores causadores de desastres humanos, sociais, ambientais etc.
A força do grande capital em apagar, esconder sua criminosa responsabilidade por esses inúmeros desastres que atingem as sociedades, as pessoas, exige uma renhida luta política e de ideias em defesa de um mundo melhor.
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