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15 fevereiro 2014
Reforma urbana na ordem do dia
O progresso do programa Minha Casa, Minha Vida vem tudo a ver a redução de parte do déficit habitacional brasileiro registrado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para o período 2007/2012, que foi de 6,2%. Cotejando os dados do programa entre 2009 e 2012 por estrato de renda com a redução do déficit, verifica-se intima sintonia entre essa redução e o ritmo das entregas nas faixas de renda beneficiadas. Assim, o déficit nas famílias com renda mensal entre três e cinco salários mínimos, na pesquisa do Ipea, recuou 21%, para 610 mil de unidades, entre 2009 e 2012. No mesmo período, nas famílias com renda de até três salários mínimos a diminuição do déficit ficou em 5% (para 3,8 milhões de unidades), abaixo do recuo total de 8,1%. Com isso, o Brasil registrou déficit habitacional de 5,2 milhões de casas no ano passado. Estamos muito longe ainda de resolver o problema, mas não podemos desconhecer os avanços conquistados. E impulsionar mais ainda a luta por esse direito fundamental - um dos pilares da Reforma Urbana, hoje tão urgente quanto necessária.
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