'Elixir da longa' vida nos próprios pés
Luciano Siqueira, no Jornal da Besta Fubana
Sonho não realizado dos alquimistas, o “elixir da longa vida” acaba de ser descoberto. Não como uma panacéia capaz de curar todas as enfermidades e prolongar a existência humana infinitamente, mas como algo ao alcance das mãos – ou, melhor dizendo, dos nossos próprios pés. Isto oito séculos depois de Alessandro Cagliostro queimar as pestanas em intermináveis elucubrações e experimentos.
Na mesma linha dos alquimistas, na atualidade, a turma que deseja viver para sempre e tem grana para tentar, tem recorrido à criogenia, a técnica de congelar o cadáver do interessado por intermináveis anos na expectativa de poder ressuscitá-lo um dia, quando isso for possível. Uma jogada de risco, sem dúvida, para quem acordar setenta anos após, por exemplo, e obviamente não encontrar amigos, familiares e até desafetos. Que graça terá a vida?
Para mim – que jamais teria desejo e condições de recorrer à criogenia -, a graça seria acordar num mundo livre da exploração capitalista e de todas as formas de opressão – o reinado da liberdade e da fartura. Um gol de placa.
Mas para quem aspira prolongar a vida em horizonte mais modesto, a solução está dada. Um ano de caminhadas regulares faz nosso cérebro rejuvenescer! É a conclusão de estudo apresentado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), nos Estados Unidos, semanas atrás.
Ocorre que, na medida em que a idade avança, o cérebro perde volume. Se você tem vida sedentária, então, a coisa é séria. Acho que era por isso que minha avó costumava dizer “Que tamanho de cérebro tem seu Aprígio!”, questionando a capacidade de raciocínio de um amigo do meu avô, aposentado, frequentemente acusado de mal encaminhá-lo a noitadas pouco aconselháveis a cidadãos daquela idade.
Cientistas afirmam que fazer três caminhadas de 40 minutos, em ritmo acelerado, durante a semana pode fazer o cérebro crescer e rejuvenescer. Foram acompanhados 120 homens e mulheres de 55 a 80 anos. Esse exercício possibilita um aumento das principais áreas cerebrais em até 2%, inclusive o hipocampo, parte do cérebro responsável pela memória (que é afetada quando o indivíduo é acometido da doença de Alzheimer). Vale dizer, ganhar mais dois anos de vida.
Acredita? Na dúvida, melhor ir à luta. Eu mesmo já estou calçando meu tênis para fazer a caminhada do dia. Vamos nessa?
Sonho não realizado dos alquimistas, o “elixir da longa vida” acaba de ser descoberto. Não como uma panacéia capaz de curar todas as enfermidades e prolongar a existência humana infinitamente, mas como algo ao alcance das mãos – ou, melhor dizendo, dos nossos próprios pés. Isto oito séculos depois de Alessandro Cagliostro queimar as pestanas em intermináveis elucubrações e experimentos.
Na mesma linha dos alquimistas, na atualidade, a turma que deseja viver para sempre e tem grana para tentar, tem recorrido à criogenia, a técnica de congelar o cadáver do interessado por intermináveis anos na expectativa de poder ressuscitá-lo um dia, quando isso for possível. Uma jogada de risco, sem dúvida, para quem acordar setenta anos após, por exemplo, e obviamente não encontrar amigos, familiares e até desafetos. Que graça terá a vida?
Para mim – que jamais teria desejo e condições de recorrer à criogenia -, a graça seria acordar num mundo livre da exploração capitalista e de todas as formas de opressão – o reinado da liberdade e da fartura. Um gol de placa.
Mas para quem aspira prolongar a vida em horizonte mais modesto, a solução está dada. Um ano de caminhadas regulares faz nosso cérebro rejuvenescer! É a conclusão de estudo apresentado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), nos Estados Unidos, semanas atrás.
Ocorre que, na medida em que a idade avança, o cérebro perde volume. Se você tem vida sedentária, então, a coisa é séria. Acho que era por isso que minha avó costumava dizer “Que tamanho de cérebro tem seu Aprígio!”, questionando a capacidade de raciocínio de um amigo do meu avô, aposentado, frequentemente acusado de mal encaminhá-lo a noitadas pouco aconselháveis a cidadãos daquela idade.
Cientistas afirmam que fazer três caminhadas de 40 minutos, em ritmo acelerado, durante a semana pode fazer o cérebro crescer e rejuvenescer. Foram acompanhados 120 homens e mulheres de 55 a 80 anos. Esse exercício possibilita um aumento das principais áreas cerebrais em até 2%, inclusive o hipocampo, parte do cérebro responsável pela memória (que é afetada quando o indivíduo é acometido da doença de Alzheimer). Vale dizer, ganhar mais dois anos de vida.
Acredita? Na dúvida, melhor ir à luta. Eu mesmo já estou calçando meu tênis para fazer a caminhada do dia. Vamos nessa?
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