04 agosto 2014

Terror rentista

"Existem os economistas de banco e os jornalistas dos economistas de banco. Um não vive sem o outro. Como dentes de uma engrenagem azeitada, compõem um mutualismo estrutural. O mercado financeiro não teria o poder de emparedar o imaginário social entre o apocalipse e a rendição, se os seus interesses não fossem potencializados por esse moinho de notável sincronia. A máquina da chantagem vocaliza as condições subjacentes ao sequestro da política e da soberania pelo interesse rentista em nosso tempo. Não está em causa negociar , mas impor à sociedade os termos de uma rendição permanente se quiser subsistir." (Saul Leblon, na Carta Maior)

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