Eduardo Bomfim, no Vermelho
A rápida ascensão de
Marina Silva mostra que o capital financeiro, a grande mídia resolveram apostar
suas fichas, até o momento, em sua candidatura.
O que
pode sinalizar o esvaziamento de Aécio Neves, do PSDB, a possibilidade da sua
queda abrupta, transformando-o numa figura ornamental.
Por
outro lado trata-se de ação aberta, escancarada do capital rentista, da mídia
hegemônica, a incitação ao ódio político, moral, ideológico contra a atual
presidente da República Dilma Rousseff e o seu campo de alianças.
Iniciativa
que não seria exequível sem a anuência dos centros decisórios da banca
parasitária, das instâncias de mando da nova Ordem Mundial.
Já a
candidata Marina, como todos sabem, não é um personagem fortuito que só surgiu
em cena após lamentável tragédia, a morte de Eduardo Campos.
Possui,
há um bom tempo, estreitos laços com a casa real britânica e o aparato
ideológico da chamada Governança Global.
Sua
aura fundamentalista, messiânica, teatral, incorpora na forma o conteúdo
programático da agenda desenvolvida pelas elites internacionais dirigentes do
Mercado.
Cuja
estratégia pressupõe a capitulação econômica, política dos Estados soberanos,
como o Brasil, da luta social, do sentimento em comum de nação por parte dos
povos.
Em
2012 o jornalista Mauro Santayana afirmou no Jornal do Brasil Online: Marina
Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia europeia, norte-americana
como uma das principais personalidades... Ela está sendo usada para enfraquecer
a posição da nação, a prerrogativa de exercer a soberania do nosso território.
Assim
como sua “nova política”, a propalada “democracia direta” não implica em
transformações democráticas, elevação da consciência social do povo brasileiro
mas, ao contrário, é a negação da soberania popular, nacional.
Seu
fundamentalismo de mil faces representa o liberalismo econômico extremado, a
privatização do Banco Central, do Estado, das riquezas do País tanto quanto a
rejeição das organizações sociais como os sindicatos etc.
Por
isso é decisiva a batalha política, eleitoral, em defesa da reeleição da
presidente Dilma para que possamos continuar lutando, de forma consciente,
pelas transformações sociais avançadas, reformas políticas democráticas,
institucionais, a defesa intransigente da soberania nacional.
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