Na quarta-feira, 17, em Campinas, São Paulo, a presidenta
Dilma afirmou que “mais uma vez dois projetos vão se defrontar. Um dos
projetos, que é mais liberal e liberalizante, encontrou uma proposta
hiperliberalizante, que nunca foi feita com tanta clareza no Brasil”, se
referindo ao programa de governo da candidata da Rede, Marina Silva.
Referindo-se, por exemplo, às relações de trabalho, ela assegurou que não
pretende realizar mudanças nas leis trabalhistas. “Nem que a vaca tussa”, disse
a presidenta candidata à reeleição, enfatizando que jamais mexerá em direitos
assegurados desde a era Vargas, como 13º salário, férias e horas extras. Sobre
outro aspecto em que seu programa se diferencia do programa da oponente - a
influência que os bancos privados poderão ter na condução do futuro do Brasil -,
Dilma advertiu para a contradição entre a política macroeconômica liberalizante
preconizada por Marina Silva e a realização de políticas sociais. Entre os
principais efeitos, a presidenta apontou a segregação dos pobres no orçamento e
o consequente retrocesso com desigualdade social, a partir da diminuição do
papel dos bancos públicos na economia.
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