VELÓRIO POÉTICO: O QUE É
ISTO?
Jomard Muniz de Britto,
JMB
Investigar tudo ou
inventariar o nada.
Doa em quem doer, o PAPA
pode ser POP
e Deus continua
brasileirinho da Silva.
Para escapar das selvas
e esquizo-análises.
País dividido. Promessas
multiplicadas.
- “Não é tempo de mortos
/ é tempo de vida
e de vivos”.
- “Novembro é um
alquimista / que faz
transformações quase
impossíveis”.
O poeta-filósofo Daniel
Lima nos arrebata.
Acreditar na palavração
de Paulo Freire:
D I Á L O G O. Nosso
educador em transe:
homenageado, negociado
ou desconstruído?
Salve-se quem souber do
verbo em processo
de permanente
criticidade. PÓS-TUDO.
Diálogo para investigar
TODOS:
do Príncipe da
Sociologia aos precipícios,
dos familiares aos familionários,
das redes sociais às
utopias socialistas.
Dos que fingem NADA
SABER aos barrados
pela coragem da fazer
autocrítica.
Gentileza gera
Gentileza?
O RJ continua lindo!
Grosseria gera
dialogismo?
De Brasília ao São
Francisco.
Vidas Secas em São
Bernardo.
Velório de
contraDICÇÕES.
Continuar apostando na
CREDIBILIDADE?
Novas classes média
flutuando pelo TRANS
capitalismo das novelhas
multidões.
Futebolísticas
multidões.
Multicarnavalescos do
planetário.
Multimídias evangélicas
em neonconversões.
Multidões
afro-brasileiras dos Orixás.
Indigentes multidões
indígenas.
Onde foram (dis)parar as
multidões
(ex)solitárias nas lutas
e lutos dos
classiFICANTES? Velório
da poeticidade.
Esquecer as cúpulas
partidárias além do
bem e do mal das cópulas
transgenéricas.
O filme SETE CORAÇÕES
veio ultrapassar
os recalques
nordestinados & outros diante
dos AXÉS, longe dos
Pelourinhos.
Mas Naná Vasconcelos
jamais perderá
o bonde nem o bode das
historiografias.
JANELAS do cinema entre
a inocência da
CASA GRANDE e o fulgor
das
NOITES TRAIÇOEIRAS.
Velório para transcender
e atualizar
o VAMPIRISMO de nossas
brasilidades.
Recife, novembro de
2014.
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