03 outubro 2014

Campos antagônicos

Eleições no banquete da natureza
Eduardo Bomfim, no Vermelho

A campanha presidencial no País adquiriu contornos de montanha russa até finalmente cristalizar-se em dois campos antagônicos.
As declarações de Marina Silva divulgadas pela grande mídia sobre os mais variados temas não deixam dúvidas sobre o que ela realmente representa, com quem encontra-se alinhada.
O que passa a ser novidade para as grandes maiorias da população é o seu perfil ideológico, programático, com a polarização da campanha na mídia, redes sociais, guia eleitoral gratuito.
Na verdade Marina é partícipe, há vários anos, de uma agenda da governança global, do capital financeiro, difundida através de massiva propaganda midiática, de abrangência mundial.
Marina é conhecida, há um bom tempo, como protagonista do chamado fundamentalismo ambientalista, projetado pela grande mídia como o alfa e o ômega de uma encruzilhada na humanidade.
A questão ambiental é sério e grave problema que atinge as nações mas a ótica fundamentalista que Marina abraça é falsa.
Baseia-se na velha tese colonialista de Thomas Malthus “não há lugar para todos na Terra no banquete oferecido pela natureza”. São os excluídos. Mas o neomalthusianismo em voga tem endereço certo, os
países emergentes.
Visão anacrônica útil às nações ricas a empalmar riquezas naturais, fontes de energia, para frear o desenvolvimento dos BRICS sobre quem pesa a “sentença”: projetos de crescimento econômico, maciços investimentos sociais resultam em graves desequilíbrios ambientais globais.
Assim o ético seria o equilíbrio atual, uma minoria de povos opulentos com alta qualidade de vida e as grandes maiorias do planeta condenadas ao subdesenvolvimento, desesperançadas.
Marina e Aécio Neves, também defendem o ideário neoliberal: “flexibilização” de direitos trabalhistas, privatização do Banco Central, alinhamento à politica externa dos EUA, ajuste fiscal restritivo ao crescimento econômico, a investimentos na infraestrutura, tecnologia etc.
Orientada a explicitar suas alianças viu ruir a sua “nova política” sem partidos e movimentos sociais, vitais ao exercício da soberania popular. Bem ao gosto do capital financeiro.

Os brasileiros vão se convencendo que é fundamental continuar avançando, com o pensamento crítico de cidadãos, travando a batalha eleitoral pela vitória de Dilma Rousseff.

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