Uma amiga, a quem ajudo na solução de problema pessoal junto
a uma das nossas instituições públicas, insiste em agradecer (de modo efusivo).
Retruco, dispensando os agradecimentos, com a frase pinçada do Apóstolo Paulo
numa Carta aos Corintos: “Nós nos pertencemos uns aos outros.” Mas ela insiste:
“Eu tenho que dizer ‘muito obrigado’, é a única maneira de reconhecer sua
ajuda.” Tudo bem, que se há de fazer? Apenas peço que entenda que pratico a
solidariedade como dever e prazer. Naturalmente. Sem obrigatoriedade de
gratidão, nem de reciprocidade.
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