Da segunda-feira após o pleito de outubro até hoje, a
pressão midiática era para que Dilma apresentasse de imediato os nomes que com
porão a nova equipe econômica. A se confirmar o anúncio hoje, como previsto, a pressão
será sobre os novos ministros da Fazendo e do Planejamento e o presidente do
banco Central – para que adotem o receituário do chamado “mercado”, ou seja, da
oligarquia financeira hegemônica nas elites dominantes, insatisfeita com a
derrota de Aécio e mentora do “terceiro turno”. O sonho dessa gente é repetir a
fórmula que funcionou no governo Itamar Franco: não tinham o presidente, mas
controlavam a sua equipe econômica. Com Dilma jamais acontecerá, pelos compromissos
reiterados pela presidenta e pelo seu modelo de governança, que a faz chefe do
governo de fato.
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