Decisão histórica
Eduardo Bomfim, no Vermelho
A decisão dos Estados Unidos de reatarem
relações diplomáticas com Cuba, após 53 anos, é um dos principais fatos
políticos, diplomáticos das últimas décadas, o início de reparação de uma das
maiores injustiças cometidas contra uma nação em todos os tempos.
Essa pequena ilha do
Caribe mostrou ao longo dessas cinco décadas uma inabalável firmeza de
princípios, tenacidade, perseverança, capacidade de resistência diante das
tremendas adversidades impostas por um bloqueio econômico, tecnológico,
cultural sem precedentes na História contemporânea.
Conseguiu superar dificuldades, sobreviver às grandes viragens da História mais recentes, como a debacle da União Soviética, do campo socialista ocidental, e através de tormentas geopolíticas, sociais, persistir fiel aos compromissos de transformar uma ilha caribenha a algumas poucas centenas de quilômetros do grande império do Norte em suas utopias por um mundo melhor.
Mesmo que em decorrência de fatores externos, internos, boicotes implacáveis, esse sonho de uma sociedade mais justa tenha se transformado, algumas vezes, em pesadelo para a sua população, que sofreu de várias formas o racionamento de alimentos, a falta de instrumentos tecnológicos praticamente banais no resto do mundo.
Mas o que é incrível é que Cuba por mais que padecesse de absurdas dificuldades, promoveu em várias áreas grandes avanços científicos como na medicina, erradicou o analfabetismo, ampliou a expectativa de vida da sua população a níveis superiores aos da maioria dos Países do planeta, comparando-se a uma seleta comunidade do primeiro mundo.
A história de Cuba, vítima de atentados a sua integridade territorial, sabotagem agrícola, industrial, comercial etc., inclusive ao seu líder Fidel Castro, que escapou ileso a um milhar de conspirações para assassiná-lo, é digna de um longo tratado sobre a arte de como não naufragar diante de tormentas formidáveis.
Não foi por acaso que Gabriel Garcia Márquez, como muitos outros intelectuais, artistas, teve como fonte de inspiração Cuba, o seu povo, líderes, sua têmpera feita de material singular tal qual seus contos plenos de realismo mágico, sensual, quase inexplicável.
Cuba é assim, não basta vê-la, é preciso mergulhar em seus mistérios insondáveis. Por isso ela sobreviveu. E assim ela vencerá.
Conseguiu superar dificuldades, sobreviver às grandes viragens da História mais recentes, como a debacle da União Soviética, do campo socialista ocidental, e através de tormentas geopolíticas, sociais, persistir fiel aos compromissos de transformar uma ilha caribenha a algumas poucas centenas de quilômetros do grande império do Norte em suas utopias por um mundo melhor.
Mesmo que em decorrência de fatores externos, internos, boicotes implacáveis, esse sonho de uma sociedade mais justa tenha se transformado, algumas vezes, em pesadelo para a sua população, que sofreu de várias formas o racionamento de alimentos, a falta de instrumentos tecnológicos praticamente banais no resto do mundo.
Mas o que é incrível é que Cuba por mais que padecesse de absurdas dificuldades, promoveu em várias áreas grandes avanços científicos como na medicina, erradicou o analfabetismo, ampliou a expectativa de vida da sua população a níveis superiores aos da maioria dos Países do planeta, comparando-se a uma seleta comunidade do primeiro mundo.
A história de Cuba, vítima de atentados a sua integridade territorial, sabotagem agrícola, industrial, comercial etc., inclusive ao seu líder Fidel Castro, que escapou ileso a um milhar de conspirações para assassiná-lo, é digna de um longo tratado sobre a arte de como não naufragar diante de tormentas formidáveis.
Não foi por acaso que Gabriel Garcia Márquez, como muitos outros intelectuais, artistas, teve como fonte de inspiração Cuba, o seu povo, líderes, sua têmpera feita de material singular tal qual seus contos plenos de realismo mágico, sensual, quase inexplicável.
Cuba é assim, não basta vê-la, é preciso mergulhar em seus mistérios insondáveis. Por isso ela sobreviveu. E assim ela vencerá.
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