Sopro renovador
Eduardo Bomfim, no Vermelho
Nesse espírito de
confraternização das festas que anunciam o final de ano, do Natal à virada de
2014 para 2015, algo consegue sobreviver ao desenfreado consumismo implacável,
que obriga as pessoas a comprar objetos mais por imposição social, menos pelo desejo
de presentear entes queridos.
Na
verdade surgem sintomas de profundas contradições por todas as partes do mundo.
De um lado crescem conflitos brutais em várias regiões do planeta, cujas
motivações residem nas desestabilizações de imensas regiões em vários
continentes, movidas por guerras de rapina às riquezas naturais dos países,
movimentos geopolíticos militares do grande império do Norte e agregados, com
vistas a manter suas posições porém em circunstâncias bem mais desconfortáveis.
Há uma subjacente ânsia coletiva por relações sociais, humanas mais efetivas, afetivas, em coletividades saturadas pela deificação das mercadorias, a transformação dos indivíduos em simples objetos ao ponto deles se confundirem com a mercadoria, ou até mesmo inferiores aos próprios sonhos de consumo.
Uma ideologia totalitária após o domínio do “Mercado”, da Nova Ordem mundial, há 25 anos, transformando brutalmente relações entre Países, e dentro deles as permutas sociais, regras de convivência, o espírito cultural das profissões, a sociabilidade, o rumo geral das coisas, a insegurança de caminhar em direção ao futuro, a incerteza do progresso, algo que estava sempre presente nas comunidades humanas.
Mas há sopros de renovação, que confrontam com vigor essa sensação concreta de andar eternamente em círculos, do retorno ao mesmo lugar, ou a lugar algum, uma espécie de ausência de grandes causas, valores elevados. Há vetores reagindo ao mal estar comum de abandono do ser humano presente hoje em dia.
Os BRICS têm liderado essa sacudida transformadora, a participação de novos atores globais rebelados, como o cidadão Papa Francisco, a perspectiva do fim do bloqueio à Cuba, impactam positivamente como sinais de mudanças reais, provocando, dialeticamente, novas tensões e esperanças.
Há uma aragem inspiradora sinalizando que bons ventos começam a soprar em direção à comunidade humana. Mas será vital muita luta consciente para que realmente se mude essa página trágica que impuseram aos povos e que nunca deveria ter existido.
Há uma subjacente ânsia coletiva por relações sociais, humanas mais efetivas, afetivas, em coletividades saturadas pela deificação das mercadorias, a transformação dos indivíduos em simples objetos ao ponto deles se confundirem com a mercadoria, ou até mesmo inferiores aos próprios sonhos de consumo.
Uma ideologia totalitária após o domínio do “Mercado”, da Nova Ordem mundial, há 25 anos, transformando brutalmente relações entre Países, e dentro deles as permutas sociais, regras de convivência, o espírito cultural das profissões, a sociabilidade, o rumo geral das coisas, a insegurança de caminhar em direção ao futuro, a incerteza do progresso, algo que estava sempre presente nas comunidades humanas.
Mas há sopros de renovação, que confrontam com vigor essa sensação concreta de andar eternamente em círculos, do retorno ao mesmo lugar, ou a lugar algum, uma espécie de ausência de grandes causas, valores elevados. Há vetores reagindo ao mal estar comum de abandono do ser humano presente hoje em dia.
Os BRICS têm liderado essa sacudida transformadora, a participação de novos atores globais rebelados, como o cidadão Papa Francisco, a perspectiva do fim do bloqueio à Cuba, impactam positivamente como sinais de mudanças reais, provocando, dialeticamente, novas tensões e esperanças.
Há uma aragem inspiradora sinalizando que bons ventos começam a soprar em direção à comunidade humana. Mas será vital muita luta consciente para que realmente se mude essa página trágica que impuseram aos povos e que nunca deveria ter existido.
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