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29 janeiro 2015
Movimento sindical ativo
A presença de trabalhadores nas ruas em defesa de direitos ameaçados pelo ajuste fiscal promovido neste início do segundo mandato de Dilma, guarda alguns significados importantes. Inaugura uma fase combativa, indispensável à resistência a possíveis retrocessos e, mais do que isso, começa a incluir na cena política a mobilização social como fator dinâmico da correlação de forças. Para avançar, o governo Dilma precisa do povo nas ruas. De outra parte, as centrais sindicais exercitam sua independência em relação ao governo, inclusive as que se colocam no campo das forças populares e democráticas, como a CTB e a CUT. Demais, as centrais se mostram capazes de união, a despeito de inúmeras divergências conceituais e táticas entre elas.
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