O prefeito Geraldo Julio e a
secretária Cida Pedrosa (Meio Ambiente e Sustentabilidade), anunciaram a
estruturação de uma grande rede de proteção ambiental na cidade. Na manhã última
sexta-feira foram sancionadas novas leis em favor da sustentabilidade ambiental:
“Telhado Verde”, novas diretrizes de compensação para construções no entorno de
praças e parques e a Política Municipal de Educação Ambiental. Essas
iniciativas se agregam a outras medidas adotadas pela Prefeitura desde o início
da atual gestão, como a Lei de Enfrentamento de Mudanças Climáticas e o Sistema
Municipal de Unidades Protegidas (SMUP), que entraram em vigor em 2014.
A Lei de “Telhado Verde“, consiste
na obrigação de se implantar uma camada de vegetação aplicada sobre a cobertura
das edificações residenciais acima de quatro pavimentos. A iniciativa vale
também para edificações não-habitacionais com mais de 400m² de área coberta.
Esta lei aplica-se apenas para as novas construções. Para as que já estão
instaladas, haverá uma política motivacional para adequação. O objetivo do
“Telhado Verde” é a diminuição das chamadas ilhas de calor (espaços com maiores
concentrações de altas temperaturas), transformando dióxido de carbono (CO2) em
oxigênio (O2). Além disso, as coberturas vegetais cumprem a função de melhorar
o aspecto paisagístico da cidade.
Além da cobertura vegetal, a lei
prevê que os projetos devem contemplar a construção de reservatórios de acúmulo
e retardo das águas pluviais. A regra aplica-se para as mesmas tipologias do
Telhado Verde. Os reservatórios cumprirão a função de auxiliar na microdrenagem
da cidade, podendo a água ser liberada gradativamente depois das chuvas ou sendo
armazenada para reutilização em serviços como a limpeza de áreas comuns das
edificações ou para regar, por exemplo.
Já a lei que define as novas
diretrizes de compensação para construções no entorno de Praças e Parques e a
Política Municipal de Educação Ambiental, visa a criação de faixas de
amenização ambiental de dois metros de comprimento na frente dos terrenos dos
empreendimentos (entre a calçada e o muro) localizados no entorno de praças e
parques acima de 600 m², ou em ruas que levem a eles. O aumento do espaço
destinado a áreas verdes e o maior plantio de árvores também estão previstos
para as construções nos arredores das praças e parques em até 10%. O raio de
proteção varia de acordo com a dimensão do espaço verde e vai de 50 metros a
100 metros.
Os projetos urbanísticos
aprovados depois do dia 13 de janeiro já estão sujeitos a essas normas.
Já a Política Municipal de
Educação Ambiental estabelece as diretrizes para abordar o assunto nas escolas
e nas diversas iniciativas da prefeitura. O objetivo é dar unidade às ações
para aproveitar melhor os recursos humanos, intensificar os programas e ter
mais efetividade na formação de uma consciência ecológica junto à população. De
acordo com a lei, o planejamento e a coordenação da política ficarão a cargo do
Comitê Gestor Municipal de Educação Ambiental (Comea), um órgão colegiado,
formado pela administração municipal e por representantes das entidades civis,
através dos conselhos municipais de Meio Ambiente e de Educação. O Comea ainda
definirá metas e acompanhará a implementação das iniciativas na cidade. (Fonte:
portal da Prefeitura do Recife.)Leia mais sobre temas da atualidade: http://migre.me/kMGFD
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