A defesa da nação
Eduardo Bomfim, no Vermelho
Nesses tempos da globalização
financeira da Nova Ordem Mundial, quando faz-se hegemônico um conjunto de
ideias, normas, valores, conceitos impostos aos povos, a despeito das suas
trajetórias históricas, vale a pena fazer algumas reflexões.
De forma que nunca é demais lembrar a observação do historiador egípcio-britânico Eric Hobsbawm, ao final da década de 90 passada, em seu livro A Era dos Extremos: um dos fenômenos mais lúgubres da atualidade é que as novas gerações estão sendo levadas a viver numa espécie de presente contínuo sem referência com o passado, mesmo o passado mais recente, e sem perspectiva em relação ao futuro.
De forma que nunca é demais lembrar a observação do historiador egípcio-britânico Eric Hobsbawm, ao final da década de 90 passada, em seu livro A Era dos Extremos: um dos fenômenos mais lúgubres da atualidade é que as novas gerações estão sendo levadas a viver numa espécie de presente contínuo sem referência com o passado, mesmo o passado mais recente, e sem perspectiva em relação ao futuro.
Na verdade, um dos fatores mais recorrentes da atualidade é o “não acreditar no progresso, o eclipse da ideia segundo a qual a História traça uma curva ascendente, o predomínio do Kulturpessimismus” associado ao fetiche extremado da mercadoria que por sua vez renova-se continuamente através das transformações científicas, tecnológicas gerando novas deificações mercadológicas.
Não é sem razão que a globalização financeira, midiática, promove no mesmo período o esforço de procurar fazer desaparecer as relações das coletividades com suas identidades culturais, as permanências e renovações dos povos, que conferem aos indivíduos, comunidades sociais suas autênticas raízes.
Essa mídia hegemônica que é correia de transmissão da ideologia do pensamento único global subordinada à acumulação do capital financeiro rentista mundial tem sido responsável por uma agenda “cultural” que uniformiza os gostos, anseios das pessoas facilitando a difusão global das mercadorias.
A crise política nacional não pode ser compreendida extra mecanismos de ação do capital parasitário nem dos processos de dominação fartamente denunciados, inclusive pelo ex-agente da CIA Edward Snowden: a tentativa de recolonização das nações autônomas especialmente os Brics, principais entraves à geopolítica draconiana dominante.
Assim, o que urge ao governo Dilma e a todos segmentos patrióticos, democráticos é avançar no protagonismo em defesa da nação, das nossas cobiçadas riquezas continentais, a legalidade democrática, todas ameaçadas nesse cenário árido. A constituição da união das grandes maiorias que compõem a sociedade nacional em prol da soberania, do desenvolvimento do Brasil.
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