A renúncia, o boato e a psicopatia jornalística
Renato Rovai, em seu blog
Na esfera pública das redes, pessoas que se achavam importantes no mundo jornalístico passaram a ter sua estatura real. Aparecem como são nos espelhos digitais da audiência: baixas.
Para não sumirem, fazem malabarismos. Xingam Dilma e Lula. Falam do Foro de São Paulo, como se ele tivesse a importância de uma Internacional Socialista, e mandam seus adversários intelectuais para Cuba.
Mas há também os que enveredam pelo circuito da disseminação de boatos e informações que não fazem o menor sentido, mas que viralizam porque há muitos idiotas que acreditam em qualquer coisa.
Um desses é o ex-porta voz do presidente Fernando Collor, o jornalista do bateu levou, Cláudio Humberto.
Ontem, o ex-porta voz mitou. Chegou ao limite da insensatez. Publicou uma nota afirmando que Dilma já escreveu sua carta de renuncia e que foi acompanhada na feitura pelos ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, o que, segundo ele, é algo incomum.
A informação não só não tem lógica. Não tem fonte. Mas o que importa?
No circuito da boataria e do jogo sujo ela faz sentido. E é pra esses que Cláudio Humberto sempre escreve.
Há um tipo de psicopatia informativa que cada vez mais vem ganhando força e fazendo escola.
Isso precisa ser combatido. E aqueles que forem atingidos tem que fazer como Romário. Ir pra cima e exigir reparação. Este é um dos casos que deveria ser tratado como exemplar.
Se esse tipo de coisa não for tratada de forma responsável e dura pelos atingidos, esse tipo de leviandade perde o limite,
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