25 setembro 2015

Menos mal

Rendimento habitual dos trabalhadores sobe 0,5% em agosto

Jornal GGN

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.185,50. Este resultado foi 0,5% maior que o registrado em julho (R$ 2.174,49), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No entanto, na comparação com agosto do ano passado, o rendimento apurado recuou 3,5%.
Já a massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 50,2 bilhões em agosto de 2015, registrando estabilidade, em relação a julho, e recuo de 5,4%, na comparação anual. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,3 bilhões), estimada em julho de 2015, ficou estável frente a junho e caiu 5,4% na comparação com julho de 2014.
Na comparação com julho, os rendimentos dos empregados com carteira assinada cresceram 1,3%, enquanto os daqueles sem carteira assinada caíram 6,2%. Entre os grupamentos de atividade, nesse tipo de comparação, houve altas em outros serviços (6,3%), na construção (4,6%) e nos serviços domésticos (1,4%), enquanto foram registradas quedas de 2,4% na educação, saúde e administração pública e de 1,1% no comércio.
Já a análise em relação ao registrado em agosto do ano passado, houve quedas de 3,4% nos rendimentos dos empregos com carteira assinada e de 12,6% nos empregos sem carteira. Entre os grupamentos de atividade, a única alta foi em outros serviços (3,3%), enquanto as outras seis atividades tiveram queda, com destaque para os rendimentos da construção (-6,4%) e o comércio (-5,9%).
Na classificação por categorias de posição na ocupação, houve queda no rendimento médio real habitualmente recebido na comparação com julho de 2015, entre os empregados sem carteira no setor privado (-6,2%) e os militares e funcionários públicos (-1,6%). Em relação a agosto de 2014, a maior redução foi entre os empregados sem carteira no setor privado (-12,6%).
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