Superação
Eduardo
Bomfim, no Vermelho www.vermelho.org.br
A vida
das nações, sociedades, indivíduos é uma permanente batalha pela superação das
vicissitudes na busca de horizontes para a coletividade no sentido do
aperfeiçoamento, aproveitamento das potencialidades às grandes maiorias que
formam a sociedade nacional.
Esse é o sentido essencial da
luta política, das formas que adquirem os projetos nacionais, aglutinam os
povos na busca das grandes causas que empolgam os países na construção do
presente, sonhos do futuro.
É possível citar na História do
Brasil, períodos que uniram o povo em torno das esperanças que transformaram a
face da nação, mesmo incompletas, porque apesar dos avanços, elementos
essenciais ao desenvolvimento não aconteceram em sua plenitude.
A proclamação da República mudou
a nossa História para um regime mais avançado deixando, no entanto, resquícios
de um passado superado e com o passar dos tempos não foram totalmente abolidos
mas cujos esforços para ultrapassá-los sempre caracterizaram as grandes
reinvindicações da sociedade nacional.
A revolução de 1930 foi um marco
de ruptura com a velha república, as formas atrasadas do mando político,
econômico que impediam que o país pudesse efetivamente dar grandes saltos na
industrialização econômica.
E com isso viabilizando saltos
em suas estruturas industriais além da consolidação dos direitos dos
trabalhadores mesmo que nesses tempos da globalização financeira neoliberal
sempre venham buscando o retrocesso através de uma falsa pós-modernidade cuja
marca central tem sido a destruição dos diretos sociais, a anulação do
protagonismo das nações no cenário geopolítico mundial.
No governo Juscelino com a
máxima do desenvolvimento do país em 50 anos com seus 5 anos de mandato, trouxe
ao Brasil um cenário de otimismo que contaminou a vida nacional inclusive o
mundo da cultura.
As reformas do governo Jango
galvanizaram grandes anseios sociais reprimidos cujo desfecho em plena Guerra
Fria, por parte das forças retrógradas, trouxe graves retrocessos aos saltos
imprescindíveis. Hoje, o País vê-se diante da encruzilhada: avançar no
desenvolvimento econômico, social ou retroceder às pressões dos grupos
perniciosos do Mercado.
Só com a existência da nação
plenamente soberana, as grandes maiorias podem almejar a superação das
dificuldades, um país solidário, próspero.
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