14 outubro 2015

Ciência brasileira

Termômetro para o nanouniverso

Ciência Hoje Online
Pesquisadores brasileiros e alemães desenvolvem sensor que atua como nanotermômetro capaz de fazer medições de temperatura com base em propriedades ópticas e eletrônicas.
Máquina de Epitaxia por Feixe Molecular (MBE). O aparelho que faz crescer nanoestruturas foi utilizado pelo grupo para produzir o sensor. (foto: Anne Schade / Universidade de Wurzburg)
Medir as variações de temperatura em objetos muito pequenos – como as partes de uma célula ou de um microchip, por exemplo – exige tecnologia gigantesca. Uma parceria entre pesquisadores brasileiros e alemães elaborou um novo conceito para medição de temperaturas em escalas nanométricas. A invenção, um nanotermômetro que se baseia em propriedades ópticas e elétricas para registrar a temperatura, já foi depositada no Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês).
A ideia para o novo instrumento surgiu enquanto o Grupo de Nanoestruturas Semicondutoras da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) realizava pesquisas de aprimoramento de sensores ópticos, especificamente aqueles constituídos por diodos de tunelamento ressonante. Os diodos – componentes semicondutores simples – têm a sua capacidade de conduzir e direcionar corrente elétrica alterada ao absorverem luz com comprimentos de onda muito pequenos, da ordem de micrômetros. Nos diodos de tunelamento ressonante, a passagem da corrente ocorre de forma abrupta, produzindo um pico de energia.
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