22 outubro 2015

UNA nasce sob o signo da luta

Conquistar consciências, não apenas direitos para LGBT

Portal da Fundação Maurício Grabois
O encontro de fundação da União Nacional LGBT (UNA), que reuniu 400 militantes de 20 estados, representando diversas entidades do movimento LGBT elegeu diretoria e defendeu bandeiras prioritárias, com foco na mobilização de rua.
A militância LGBT de todo o país viveu uma noite histórica, nesta sexta-feira, 16, quando jovens comunistas e a lideranças mais experientes se encontraram para a fundação da UNA (União Nacional LGBT). O evento foi prestigiado, tanto pelo Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, lideranças comunistas das mais diversas entidades nacionais, como também por lideranças LGBT do mais diverso espectro partidário e ideológico.
Os discursos enfatizaram o caráter amplo da entidade, inclusive no aspecto ideológico, quando pretende lutar pelas bandeiras específicas, sempre mostrando a importância da transformação estrutural para superação das discriminações estratificadas na sociedade capitalista. Também houve ênfase no modo como o consórcio golpista que tenta derrubar os governos populares a força usam a luta LGBT para atingir Dilma e conquistar os setores mais conservadores da sociedade.
Ao final do sábado (17), depois de debates profundos foi eleita a nova diretoria, composta por gays, lésbicas, travestis, transexuais masculinos e femininos, e um estatuto foi aprovado. O militante LGBT, há 17 anos, Andrey Lemos foi conduzido à presidência da entidade. Na tarde do domingo (18), ocorreu o 1º encontro nacional LGBT da União da Juventude Socialista (UJS), em que foi encaminhado um calendário de lutas para 2016.

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