Conquistar consciências, não apenas direitos para LGBT
Portal da Fundação Maurício Grabois
O encontro de fundação da União Nacional LGBT (UNA), que reuniu 400
militantes de 20 estados, representando diversas entidades do movimento LGBT
elegeu diretoria e defendeu bandeiras prioritárias, com foco na mobilização de
rua.
A militância
LGBT de todo o país viveu uma noite histórica, nesta sexta-feira, 16, quando
jovens comunistas e a lideranças mais experientes se encontraram para a fundação
da UNA (União Nacional LGBT). O evento foi prestigiado, tanto pelo Comitê
Central do Partido Comunista do Brasil, lideranças comunistas das mais diversas
entidades nacionais, como também por lideranças LGBT do mais diverso espectro
partidário e ideológico.
Os discursos
enfatizaram o caráter amplo da entidade, inclusive no aspecto ideológico,
quando pretende lutar pelas bandeiras específicas, sempre mostrando a
importância da transformação estrutural para superação das discriminações
estratificadas na sociedade capitalista. Também houve ênfase no modo como o
consórcio golpista que tenta derrubar os governos populares a força usam a luta
LGBT para atingir Dilma e conquistar os setores mais conservadores da
sociedade.
Ao final do sábado (17), depois
de debates profundos foi eleita a nova diretoria, composta por gays, lésbicas,
travestis, transexuais masculinos e femininos, e um estatuto foi aprovado. O
militante LGBT, há 17 anos, Andrey Lemos foi conduzido à presidência da
entidade. Na tarde do domingo (18), ocorreu o 1º encontro nacional LGBT da
União da Juventude Socialista (UJS), em que foi encaminhado um calendário de
lutas para 2016.
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