Loucuras em baladas
Jomard Muniz de Britto, jmb
Não se assustem pessoas com
a primeira palavra do texto.
Sem ofender qualquer gênero:
Um. Alguns. Nem uns. Outros.
Somos errantes do por vir.
Loucuras não pertencem aos deuses
ou nossos cotidianos demônios.
Pensemos em artes poéticas, jamais
proféticas, prolixas e promissoras.
Literatura no terra a terra
dos mais telúricos e transcendentes.
Esqueçamos adjetivos.
Porque Baby do Brasil se reinventou
na sin-cro-ni-ci-da-de
do cosmos até o caos da CAOSMOSE.
Com os pés sofrendo nas pedras.
Caminhar é nossa destiNAÇÃO entre
fluxos, perdas, ambições, delírios.
Errantes caminhantes.
Nosso POR VIR não deveria ser ainda
mais cruel em desumanização.
Todos os sons do universo.
Todos desejos polimórficos.
Toda IGNORÂNCIA autosuperável.
Se o Brasil continua sendo nosso
ABISMO por todos os focos,
onde encontraremos
“metafísicas canibais”,
“estado de poesia”, ex-tudo
na complexidade dos caminhosssssss?
O que ainda ler e compreender?
Para melhor contradizer:
- salvadores fundamentalismos?
- dialéticas da negatividade?
- teoremas sempre indagando
que horas são? seriam?
- bipolaridades entre a modernidade
e o Pós-Tudo para nada salvar em
delações?
Entre a paulicéia desvairada e
as imperiosas nordestinações
nossa BALADA no presente do por vir.
Pelos IS de Marcelino Freire e Miró
A DEUS, deuses e demônios por todos.
Recife, novembro de 2015.
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