Um ano improdutivo
Luciano
Siqueira, no Blog da Folha
E o primeiro ano do segundo governo da presidenta Dilma está próximo de findar improdutivo. Não que o governo tenha feito nada, não é bem assim. Apesar da fragilidade institucional brasileira, correspondente à natureza ainda instável de nossa pouco ias que centenária República, há ações de governo que acontecem de qualquer forma, quaisquer que sejam as dificuldades momentâneas.
Os programas sociais, por exemplo, tão visados pela direita, o Bolsa Família em especial, seguem o seu curso e seu cotejo de benefícios à população que mais precisa.
Entretanto, por razões essencialmente políticas, o governo pouco pôde caminhar.
E o primeiro ano do segundo governo da presidenta Dilma está próximo de findar improdutivo. Não que o governo tenha feito nada, não é bem assim. Apesar da fragilidade institucional brasileira, correspondente à natureza ainda instável de nossa pouco ias que centenária República, há ações de governo que acontecem de qualquer forma, quaisquer que sejam as dificuldades momentâneas.
Os programas sociais, por exemplo, tão visados pela direita, o Bolsa Família em especial, seguem o seu curso e seu cotejo de benefícios à população que mais precisa.
Entretanto, por razões essencialmente políticas, o governo pouco pôde caminhar.
No meio
do seu caminho há um ajuste fiscal a ser consumado - torpedeado de toda as
formas pela maioria parlamentar hostil ao governo.
É a maldita é incontornável correlação de forças.
Acontece aqui e em qualquer parte do mundo. E em qualquer esfera da luta social e política.
Dilma se reelegeu em epopéia notável, tamanha a virulência das oposições reunidas em torno de Aécio Neves, no segundo turno; e poderosa e sifsticada a campanha de mídia, sem escrúpulos e a anos luz de qualquer preceito ético.
Foi a quarta vitória do povo, desde que Lula se elegeu pela primeira vez.
Porém a disputa pelo Senado e pela Câmara revelou produziu inverso. Uma maioria conservadora, inclusive na que se supunha ser a base do próprio governo.
O governo teria que manobrar politicamente, no bom sentido, combinando determinação com flexibilidade, para converter esse resultado e alcançar, no Parlamento, condições pelo menos razoáveis de governabilidade.
Foram necessários oito meses para isso acontecesse, a partir da mexida que Dilma fez em seu chamado núcleo político.
Hoje, há sim uma ampliação da base de sustentação do governo, mas frágil e instável.
E o ajuste fiscal, aos trancos e barrancos, ainda não se fez como previsto e julgado necessário.
A mesma maioria parlamentar que, se Dilma fosse apeada do governo e assumisse alguém das hostes oposicionistas, daria respaldo a que as linhas essenciais do ajuste se transmudassem em política definitiva, nega à presidenta o apoio de que precisa.
É a tentativa de conquistar o poder a qualquer preço.
Nada menos que 17 pedidos de impeachment receberam apoio do tucanato, com envolvimento pessoal do presidente do PSDB, o oportunista senador Aécio Neves, eterno inconformado com a derrota nas urnas.
Propostas alternativas para tirar o País da crise, nenhuma.
O fato é que após o peru do Natal e a champanhe do réveillon, o Brasil terá que ir adiante. O governo enfim haverá de viabilizar a base necessária para cumprir o seu papel.
A sociedade civil, por seu turno, não obstante a pluralidade de percepções acerca da situação atual e de humores em relação ao governo, haverá de contribuir para que a ordem democrática seja respeitada e para a economia retome o seu curso.
É a maldita é incontornável correlação de forças.
Acontece aqui e em qualquer parte do mundo. E em qualquer esfera da luta social e política.
Dilma se reelegeu em epopéia notável, tamanha a virulência das oposições reunidas em torno de Aécio Neves, no segundo turno; e poderosa e sifsticada a campanha de mídia, sem escrúpulos e a anos luz de qualquer preceito ético.
Foi a quarta vitória do povo, desde que Lula se elegeu pela primeira vez.
Porém a disputa pelo Senado e pela Câmara revelou produziu inverso. Uma maioria conservadora, inclusive na que se supunha ser a base do próprio governo.
O governo teria que manobrar politicamente, no bom sentido, combinando determinação com flexibilidade, para converter esse resultado e alcançar, no Parlamento, condições pelo menos razoáveis de governabilidade.
Foram necessários oito meses para isso acontecesse, a partir da mexida que Dilma fez em seu chamado núcleo político.
Hoje, há sim uma ampliação da base de sustentação do governo, mas frágil e instável.
E o ajuste fiscal, aos trancos e barrancos, ainda não se fez como previsto e julgado necessário.
A mesma maioria parlamentar que, se Dilma fosse apeada do governo e assumisse alguém das hostes oposicionistas, daria respaldo a que as linhas essenciais do ajuste se transmudassem em política definitiva, nega à presidenta o apoio de que precisa.
É a tentativa de conquistar o poder a qualquer preço.
Nada menos que 17 pedidos de impeachment receberam apoio do tucanato, com envolvimento pessoal do presidente do PSDB, o oportunista senador Aécio Neves, eterno inconformado com a derrota nas urnas.
Propostas alternativas para tirar o País da crise, nenhuma.
O fato é que após o peru do Natal e a champanhe do réveillon, o Brasil terá que ir adiante. O governo enfim haverá de viabilizar a base necessária para cumprir o seu papel.
A sociedade civil, por seu turno, não obstante a pluralidade de percepções acerca da situação atual e de humores em relação ao governo, haverá de contribuir para que a ordem democrática seja respeitada e para a economia retome o seu curso.
Leia mais sobre temas
da atualidade: http://migre.me/kMGFD
Nenhum comentário:
Postar um comentário