Sem escrúpulos e sem alternativas
Luciano Siqueira, no portal Vermelho
Perde na política quem carece de propostas consistentes. Pode até ganhar no curto prazo, mas em médio e longo prazo amarga a inevitável derrota.
A oposição tucano-midiática vem perdendo a disputa presidencial há quatro rounds. Prepara-se para perder o próximo.
Parece até uma heresia afirmar isso a quase três anos do próximo pleito, e num instante em que a presidenta Dilma e seu partido, o PT, amargam impopularidade sem precedentes.
Parece, mas não é.
Duas manifestações cabais (além de ridículas) do quanto precária é a oposição no Brasil: as vaias ensaiadas por uma parcela de parlamentares quando do discurso da presidenta Dilma no Congresso Nacional e o panelaço, em algumas áreas de classe média alta e da burguesia (na capital de São Paulo, sobretudo) quando da fala da presidenta em cadeia de rádio e TV sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus Zica.
Perde na política quem carece de propostas consistentes. Pode até ganhar no curto prazo, mas em médio e longo prazo amarga a inevitável derrota.
A oposição tucano-midiática vem perdendo a disputa presidencial há quatro rounds. Prepara-se para perder o próximo.
Parece até uma heresia afirmar isso a quase três anos do próximo pleito, e num instante em que a presidenta Dilma e seu partido, o PT, amargam impopularidade sem precedentes.
Parece, mas não é.
Duas manifestações cabais (além de ridículas) do quanto precária é a oposição no Brasil: as vaias ensaiadas por uma parcela de parlamentares quando do discurso da presidenta Dilma no Congresso Nacional e o panelaço, em algumas áreas de classe média alta e da burguesia (na capital de São Paulo, sobretudo) quando da fala da presidenta em cadeia de rádio e TV sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus Zica.
Em ambos os casos, o reflexo de uma
pregação destrutiva, mescla de ódio de classe e hipócrita estratégia de combate
(sic) à corrupção, tendo como vetor a tentativa de interditar o segundo mandato
da presidenta, via impeachment, ou, no mínimo, boicotar seu governo através de
manobras regimentais e voto contra no Congresso Nacional.
Ora, se o Brasil enfrenta crise de graves dimensões – econômica e política - e se a crise daqui está entrelaçada com a crise global, que continua se aprofundando, não seria mais sensato travar o embate no terreno das ideias, oferecendo alternativas concretas para a superação dos problemas, do que simplesmente praticar o boicote a tudo o que venha do governo?
Porém as vaias ocupam o espaço vazio das ideias, o panelaço traduz a absoluta ausência de compromisso com a nação e o povo.
Enquanto isso, comentaristas das várias redes televisivas pedem cautela diante de revelações de delatores da Operação Lava Jato que incriminam o senador tucano Aécio Neves e correligionários.
Se um petista é citado como amigo do padrinho de casamento de um sobrinho distante de um ex-diretor da Petrobras metido em falcatruas, as manchetes fazem o maior estardalhaço, sugerindo que aí estaria mais uma "prova" de que, de algum modo, o ex-presidente Lula estaria envolvido.
Ridículo!
Mas há que se perguntar: estaria o povo brasileiro cego e surdo diante das conquistas obtidas até hoje, desde o primeiro governo Lula?
Certamente não. Daí a burrice do complexo oposicionista tucano-midiático em colocar Lula no centro dos holofotes, jogando desde já uma cartada decisiva no intuito de evitar a quinta derrota em 2018.
Por esse caminho, vão perder mais uma.
Ora, se o Brasil enfrenta crise de graves dimensões – econômica e política - e se a crise daqui está entrelaçada com a crise global, que continua se aprofundando, não seria mais sensato travar o embate no terreno das ideias, oferecendo alternativas concretas para a superação dos problemas, do que simplesmente praticar o boicote a tudo o que venha do governo?
Porém as vaias ocupam o espaço vazio das ideias, o panelaço traduz a absoluta ausência de compromisso com a nação e o povo.
Enquanto isso, comentaristas das várias redes televisivas pedem cautela diante de revelações de delatores da Operação Lava Jato que incriminam o senador tucano Aécio Neves e correligionários.
Se um petista é citado como amigo do padrinho de casamento de um sobrinho distante de um ex-diretor da Petrobras metido em falcatruas, as manchetes fazem o maior estardalhaço, sugerindo que aí estaria mais uma "prova" de que, de algum modo, o ex-presidente Lula estaria envolvido.
Ridículo!
Mas há que se perguntar: estaria o povo brasileiro cego e surdo diante das conquistas obtidas até hoje, desde o primeiro governo Lula?
Certamente não. Daí a burrice do complexo oposicionista tucano-midiático em colocar Lula no centro dos holofotes, jogando desde já uma cartada decisiva no intuito de evitar a quinta derrota em 2018.
Por esse caminho, vão perder mais uma.
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