07 outubro 2016

A palavra instigante de Jomard

Kandinsky
Outubro para nada esquecer
Jomard Muniz de Britto, jmb

Para sempre lembrar um dos filmes
clássicos da modernidade, pelo
nome revolucionário: EISENSTEIN.
Não esquecer e não ser esquecido.
Além da retórica de cumplicidades
entre amantes da sétima arte.
Nesse jogo de perde/ganha
sejamos todos iguais-desiguais pela
escritura de Rachel Rangel, R.R.
Entre literaturas, panfletos e         
es qui Zo a ná li ses. Dentro e fora  
das idolatrias e con-su-mis-mos. 
Cultivando dúvidas permanentes.
Revisitando abismos.                 
Vavá Schön Paulino emergindo     
na beleza de Floresta dos Navios e
dos cemitérios de João Cabral.   
Por  nós e vozes replicantes.     
Crenças e desilusões entre
AQUARIUS realimentando           
por Sonia Braga nossa    
HISTÓRIA DA ETERNIDADE.        
Tudo reinventado arte-em-processo.
Fora os abnegados pelo PODER.  
Para não esquecer Paulo Freire
contaminado pelas UNIVERcidades.
Pelo sal de Salete van der Pöel      
na Paraibarroca surpreendente. 
INCERTEZAS dentro e fora          
das Bienais em demasia.          
Tudo pela montagem de atrações
entre closes e planos gerais, cortes
e transgressões de EISENSTEIN. 
Para lembrar telas e tragédias.

Recife, 04 de outubro de 2016   
atentadospoeticos@yahoo.com

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