Disputa e decadência nos EUA
Luciano Siqueira, no portal Vermelho, no Blog do Renato e no Blog de Jamildo/portal ne10
Hilary Clinton e Donald Trump protagonizam um vale tudo de agressões e baixarias nas eleições presidenciais daquela que a direita costuma enaltecer como "a democracia mais avançada do mundo".
Nunca foi.
Não é de agora que a disputa pelo poder central naquele país se cerca de todo tipo de manobra, num jogo pesado em que valem decisivamente milhões de dólares arrecadados por democratas e republicanos e o poder onipresente da grande mídia.
Teoricamente há outros partidos na competição, porém na prática de modo quase que virtual. O sistema, essencialmente de sufrágio indireto e sob controle dos dois principais partidos, assim o determina.
O Partido Democrata e o Partido Republicano se alternam no poder conforme as circunstâncias do momento, sem que jamais ponham em risco o establishment.
Uma sátira estrelada por Peter Sellers, Shirley MacLine e Melvyn Douglas, "Muito além do jardim" (1979), aborda com verve instigante o real poder norte-americano.
Na cena derradeira, ao levarem à sepultura o presidente morto, alguns dos mais poderosos magnatas cochicham sobre quem deveria ser indicado para sucedê-lo e um deles sugere justamente o personagem de Sellers - ex-jardineiro recém-aposentado, que por uma sucessão de malententidos se convertera num importante conselheiro presidencial.
No pleito que se consumará daqui a alguns dias, estão quase empatados Trump e Hilary - tragicamente as duas únicas opções eleitoralmente viáveis oferecidas ao povo norte-americano.
Trump, com um discurso típico da regressão civilizacional que marca a atual crise global, reverbera o que há de pior no pensamento da extrema direita ianque.
Hilary, reconhecidamente a candidata democrata historicamente mais rejeitada por expressivas parcelas dos eleitores do seu partido, vê-se envolta em gravesa denúncias que comprometem sua gestão como Secretária de Estado.
Luciano Siqueira, no portal Vermelho, no Blog do Renato e no Blog de Jamildo/portal ne10
Hilary Clinton e Donald Trump protagonizam um vale tudo de agressões e baixarias nas eleições presidenciais daquela que a direita costuma enaltecer como "a democracia mais avançada do mundo".
Nunca foi.
Não é de agora que a disputa pelo poder central naquele país se cerca de todo tipo de manobra, num jogo pesado em que valem decisivamente milhões de dólares arrecadados por democratas e republicanos e o poder onipresente da grande mídia.
Teoricamente há outros partidos na competição, porém na prática de modo quase que virtual. O sistema, essencialmente de sufrágio indireto e sob controle dos dois principais partidos, assim o determina.
O Partido Democrata e o Partido Republicano se alternam no poder conforme as circunstâncias do momento, sem que jamais ponham em risco o establishment.
Uma sátira estrelada por Peter Sellers, Shirley MacLine e Melvyn Douglas, "Muito além do jardim" (1979), aborda com verve instigante o real poder norte-americano.
Na cena derradeira, ao levarem à sepultura o presidente morto, alguns dos mais poderosos magnatas cochicham sobre quem deveria ser indicado para sucedê-lo e um deles sugere justamente o personagem de Sellers - ex-jardineiro recém-aposentado, que por uma sucessão de malententidos se convertera num importante conselheiro presidencial.
No pleito que se consumará daqui a alguns dias, estão quase empatados Trump e Hilary - tragicamente as duas únicas opções eleitoralmente viáveis oferecidas ao povo norte-americano.
Trump, com um discurso típico da regressão civilizacional que marca a atual crise global, reverbera o que há de pior no pensamento da extrema direita ianque.
Hilary, reconhecidamente a candidata democrata historicamente mais rejeitada por expressivas parcelas dos eleitores do seu partido, vê-se envolta em gravesa denúncias que comprometem sua gestão como Secretária de Estado.
Vivemos tempos sombrios. O império tem a iniciativa e se
impõe aos povos pelo seu poderio militar e pela hegemonia absoluta do capital financeiro.
A resistência democrática e popular e a luta dos povos por
sua autonomia atravessa fase de defensiva estratégica.
Entretanto, o evolver das contradições e da instabilidade em
todas as esferas aponta para o amadurecimento de uma contra-ofensiva
civilizatória adiante, como desdobramento de prolongado acúmulo de forças da
resistência.
A cabeça apodrecida do poder político nos EUA é parte dessa equação.
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