O discurso de despedida de Barack Obama parece ter despertado
a simpatia até mesmo de muitas pessoas progressistas em todo o mundo. O
sentimento é compreensível, se considerarmos os contrastes aparentes com o
homem que vai substituí-lo: de um lado alguém que sustenta com grande
competência uma imagem e uma retórica de verniz progressista, de outro uma
personagem caricata, cuja eleição é a demonstração da profunda crise porque
passam os Estados Unidos.
É preciso lembrar, entretanto, que o homem que deixa a presidência dos Estados Unidos em nada alterou a política nefasta do governo daquele país. A eleição de um negro para o mais alto cargo do país, apesar da simbologia indiscutível, não reverteu a violência desenfreada daquela sociedade contra a população negra, que perfaz a maioria da população carcerária do país – a maior do mundo com 2,2 milhões de presos, além de 71 mil crianças mantidas em centros de detenção - e continua sendo caçada por polícias que aplicam políticas de extermínio.
É preciso lembrar, entretanto, que o homem que deixa a presidência dos Estados Unidos em nada alterou a política nefasta do governo daquele país. A eleição de um negro para o mais alto cargo do país, apesar da simbologia indiscutível, não reverteu a violência desenfreada daquela sociedade contra a população negra, que perfaz a maioria da população carcerária do país – a maior do mundo com 2,2 milhões de presos, além de 71 mil crianças mantidas em centros de detenção - e continua sendo caçada por polícias que aplicam políticas de extermínio.
O governo Obama continuou sendo o administrador da vez dos
interesses do sistema financeiro internacional, conforme demonstrou a gestão da
crise iniciada em 2008. Não à toa, a parte mais relevante da banca
internacional esteve ao lado da candidatura democrata nas quais o atual
presidente foi derrotado. (Do
editorial do portal Vermelho. Leia mais http://migre.me/vRVEZ
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