“Em novembro, o acusado Eduardo Cunha fez 41 perguntas a Michel
Temer, sua testemunha de defesa nos processos de Curitiba. O juiz Sergio Moro
censurou metade do questionário. Afirmou que oito indagações não tinham
"pertinência" e outras 13 eram "inapropriadas".
Cunha e Temer são velhos aliados, e as perguntas vetadas por Moro
forneciam um bom roteiro para a Lava Jato. Numa delas, o correntista suíço
queria saber: "O sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha
para alguma eleição de vossa excelência ou do PMDB?"
Em dezembro, Yunes foi acusado por um delator da Odebrecht de
receber dinheiro em espécie para Temer. Ele se disse indignado e deixou o cargo
de assessor do presidente.“ (Bernardo Mello Franco, na Folha de S. Paulo)
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