“A Operação Lava Jato vem sendo conduzida
de uma maneira que coloca em suspeição a vida política. Existe a perspectiva de
um ganho mais profundo ao apurar crimes contra gente que normalmente tende a
ficar impune. Mas ainda não está claro se vamos chegar a esse saldo positivo. O
problema é que não podemos prescindir dos políticos e dos partidos. Não existem
alternativas reais a menos que abdiquemos de fazer democracia e comecemos a
acreditar, a exemplo do que certos extremistas sustentam, que devemos passar o
comando para os militares. Não sou contra punir a corrupção. O desejável seria
que pudéssemos separar o joio do trigo, punindo os corruptos, mas reconhecendo
os partidos como algo indispensável. Em nome de preservar a soberania popular,
não podemos deixar cada um por si só. O indivíduo isolado não pode ser o
protagonista da política”, afirma o cientista político Fabio Wanderley Reis, reproduzida noi
portal da Fundação Maurício Grabois.
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