Movimentos precipitados
Pesquisa do
Instituto Uninassau divulgada no último fim de semana, que assinala baixíssimo índice
de aprovação do governo Paulo Câmara e a manutenção potencial da força
eleitoral de Lula em Pernambuco, parece provocar assanhamento em parcela das
forças políticas em presença.
Mas é cedo
ainda para considerar o cenário pré-eleitoral. Até o início de 2018, muitas
variáveis se apresentarão.
Primeiro, um
fator preponderante no desenho do futuro pleito – o desempenho do governo
estadual – certamente não sofrerá números tão negativos nas pesquisas.
Paulo Câmara
amarga as circunstâncias adversas da crise que o País atravessa e do ajuste
fiscal que ele mesmo fez, nos dois primeiros anos de sua gestão, como pré-requisito
da governança em tempo de absurda restrição financeira.
Agiu como um
gestor responsável, com os pés no chão; e com visão de futuro, acreditando
poder consumar o essencial de sua obra de governo a partir daí.
Estou entre os
que acreditam que alcançará êxito.
Demais, o
conturbado processo político nacional coloca no front todas as demais forças
políticas que almejam suplantar o governador no próximo pleito. Ninguém pode
estar seguro de nada. A instabilidade é a regra. O ambiente social e político
futuro é imprevisível.
Desse modo,
qualquer conjectura feita agora terá um quê de relatividade, como os próprios
números das pesquisas.
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