08 abril 2017

Planos A e B

2018: alternativas
Luciano Siqueira

A cena política se passa em diferentes ritmos, conforme o grau de acirramento das contradições ou do açodamento dos atores em presença. Em tempo de crise — como o que vivemos agora —, esses dois fatores tendem a ganhar relevo, tanto o entrechoque de interesses, como a ansiedade de algumas forças políticas.

De tal sorte que, seja qual for o matiz desta ou daquela corrente política, vivemos um instante em que, apesar da instabilidade e da imprevisibilidade reinantes (sequer se sabe sob que regras o pleito vindouro transcorrerá), parece possível ler na testa de cada um a inscrição "2018 é agora".

Que assim seja, então, porém sem antecipação prematura de compromissos.

O PCdoB, por exemplo, partido ainda de porte entre pequeno e médio mas, pela sua consistência ideológica e política e habilidade tática, coprotagonista do evolver da situação pré-eleitoral, caminha com serenidade e paciência tendo em conta pelo menos um "plano A" e um "plano B." 

Para o que der e vier.


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