Ex-ministro
Eugênio Aragão, sobre a audiência de ontem em Curitiba, em entrevista ao
Conversa Afiada:
“Perguntas extensas
sobre questões distantes da acusação, com um juiz impaciente em ouvir a defesa,
fazendo indagações antes do Ministério Público, o que distorce o sentido da
norma processual.
O
juiz só pode fazer perguntas sobre omissões, contradições ou ambiguidades
decorrentes das já feitas pelas partes. Quem primeiro pergunta é o MP, depois a
defesa. O juiz, só ao final, e não pode inovar.
As
supostas provas apresentadas foram rasteiras, documentos não assinados,
declarações soltas sem comprovação. Enfim, uma balbúrdia, não um processo. As
declarações de Moro ao final sobre a imprensa foram cínicas.
Ele
mesmo usa e abusa dos meios de comunicação para buscar apoio de parte da
população em seu discurso contra a corrupção. É claro que os abusos e violações
da presunção de inocência tiveram a contribuição decisiva do juiz, que não para
de dar entrevistas e palestras.
Na
minha opinião, desnudaram-se o circo e os objetivos canhestros dessa tal
operação Lava Jato.” Leia mais: http://migre.me/wB8QY
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