01 maio 2017

Unidade

Centrais se unem em torno de bandeiras comuns
Luciano Siqueira, no Facebook

O Primeiro de Maio deste ano guarda uma peculiaridade: todos os atos públicos realizados pelas centrais sindicais convergem para bandeiras comuns – a luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, sobretudo.

Um subproduto da agenda regressiva de Temer.

Há tempos não acontecia algo semelhante. As centrais mantêm divergências importantes entre si, expressando as diversas visões de mundo e concepções existentes no movimento sindical brasileiro.

Um dado muito positivo, na atual conjuntura política do país. Os trabalhadores são a força motriz da produção de riquezas, fator decisivo na luta social e política quando unificados.

Agora quando sob o eco da greve geral e das manifestações públicas da última sexta-feira, 28, há sinais da ampliação e da intensificação da resistência ao espúrio governo Temer, as atividades de hoje ganham importância que transcende o movimento sindical.

De outra parte, o governo – com apoio midiático – tudo faz para difundir a cantilena falaciosa de que as reformas são modernizadoras (sic) e, assim, resultariam em benefícios para os que vivem do trabalho. 

Prega no deserto: pesquisas recentes, inclusive a do Datafolha divulgada hoje, revelam um repúdio generalizado a essas reformas, que envolve praticamente todos os segmentos da sociedade.
Governo isolado versus movimento sindical unificado e altivo – marcas deste Primeiro de Maio de 2017.
#soucontraasreformastrabalhistaeprevidenciaria #NenhumDireitoaMenos
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