Rodolfo Barral
Dia dos
Namorados
Mero mote comercial ou instante de celebração do amor? A
polêmica em torno do Dia dos Namorados é bizantina, desnecessária. Assim como
outras datas que reforçam razões para a expressão de sentimentos puros e para o
exercício da veia romântica dos que a têm, o "dia" de hoje se presta
a múltiplos gestos de carinho pela pessoa amada. Afinal, como diz o poeta,
"tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Pois celebremos sob a
inspiração da antiga e bela canção de Vinicius de Moraes e Tom Jobim “Eu sei
que vou te amar”. Veja a letra:
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu
sei que vou chorar
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta tua ausência me causou
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta tua ausência me causou
Eu
sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
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Importante celebrar o amor. Pois, disse o poeta Drummond:"além do amor, não há nada, amar é o sumo da vida". Então,que as demonstrações de amor não se limitem apenas a data alusiva a este sentimento.
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